MASP

Civilização grega

Estátua da Deusa Higéia, Século 4 a.C

  • Autor:
    Civilização grega
  • Dados biográficos:
  • Título:
    Estátua da Deusa Higéia
  • Data da obra:
    Século 4 a.C
  • Técnica:
    Mármore
  • Dimensões:
    161 x 66 x 54 cm
  • Aquisição:
    Doação Valdomiro Pinto Alvez, 1950
  • Designação:
    Escultura
  • Número de inventário:
    MASP.00621
  • Créditos da fotografia:
    João Musa

TEXTOS



A Estátua da deusa Higeia (século 4 a.C.) é parte da coleção de arqueologia do MASP. Esta peça, contudo, já era parte do acervo desde 1950. A coleção contempla diferentes culturas do mediterrâneo e obras do período entre a Antiguidade egípcia e a civilização helenística e romana. Segundo a mitologia greco-romana, Higeia era uma das filhas de Asclépio, deus da cura e da medicina. Seu nome tem a mesma raiz das palavras gregas correspondentes a “higiene” e “saúde”. Os romanos traduziram o seu nome para Salus, resgatando o culto à deusa e dedicando-lhe vários templos. Higeia é associada, sobretudo, à prevenção de doenças. Por isso, seus símbolos (a serpente e a taça) foram apropriados pelas ciências farmacêuticas. A deusa foi representada vestida com uma túnica, o corpo envolvido por uma serpente que bebe diretamente de sua taça. Em muitas culturas da região do Mediterrâneo, a serpente simbolizava sabedoria e vida eterna. Na obra do MASP, feita em mármore, Higeia carrega o deus Eros, ou Cupido, no braço esquerdo, segurando na mão uma tigela; a serpente envolve seu braço direito. A deusa não possuía atributos bem definidos na mitologia e foi representada em alguns casos, como este, em companhia de Eros à semelhança de Vênus/Afrodite.

— Equipe curatorial MASP, 2017



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