Aula 1 I 06.10.2025 – História da arte africana: uma introdução
A aula tem como objetivo apresentar um panorama histórico do campo da arte africana, destacando o processo de formação do cânone. A introdução visa familiarizar os alunos com questões e conceitos que serão abordados ao longo do curso.
Aula 2 I 13.10.2025 – Arte africana no Brasil: o que temos de singular?
A segunda aula busca apresentar as principais coleções de arte africana no Brasil e suas particularidades, além de discutir o papel de figuras e agentes fundamentais na construção de uma ideia específica de arte africana ainda predominante no país.
Aula 3 I 20.10.2025 – Arte africana no MASP
Esta aula abordará a história da arte africana no MASP, com destaque para suas exposições e coleção. Embora o MASP seja amplamente conhecido por sua coleção de arte europeia, o museu mantém uma relação com a arte africana desde a década de 1950, marcada por diversas transformações ao longo do tempo. Como exibir obras africanas em um museu de arte? Como abordar o papel do artista? Essas e outras questões serão discutidas neste módulo.
Aula 4 I 27.10.2025 – O que as obras africanas no Brasil têm a contribuir para o campo da arte africana?
A última aula tem como objetivo refletir sobre novas formas de classificar e apresentar as obras africanas, considerando suas especificidades. A partir da análise de bancos de dados de alguns museus, discutiremos alternativas para que a arte africana seja exibida e acessada de maneira mais significativa no contexto brasileiro.
Juliana Ribeiro da Silva Bevilacqua é historiadora, mestre e doutora em História Social pela Universidade de São Paulo. É professora de arte africana e da diáspora africana no departamento de História da Arte da Queen’s University, Canadá. Em 2018 foi professora visitante na Universidad de Los Andes, Colômbia, através do programa Connecting Art Histories, da Getty Foundation. É autora do livro Homens de Ferro. Os ferreiros na África central no século XIX (Alameda; Fapesp, 2011) e coautora do livro África em Artes (Museu Afro Brasil, 2015). Trabalhou no Museu Afro Brasil por dez anos (2004-2014) e atuou como pesquisadora em outras instituições, como o Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo (MAE-USP) e o Museu de Arte de São Paulo (MASP). Desde 2020 é membro do Seminário de pesquisa sobre arte afro latino-americana, organizado pela Universidade de Harvard. Em 2022, foi docente do curso de formação sobre estratégias museológicas para proteger e comunicar o patrimônio de forma participativa nos museus nigerianos contemporâneos, organizado pelo ICOM e realizado em Lagos, Nigéria.