MASP

Tecnologia na arte: da digitalização de acervos aos NFTs

Horário
16H–18H
Duração do Módulo
ONLINE
19, 21, 26, 28.7 e 2.8.2022
TERÇAS E QUINTAS
5 AULAS
Investimento
PÚBLICO GERAL
5X R$ 48
AMIGO MASP
5X R$ 40,80
*valores parcelados no cartão de crédito
Professores
Thiago Carrapatoso

O curso, que faz parte do projeto A internet deu ruim, visa dar um panorama sobre como a tecnologia é trabalhada no setor artístico e museológico, incluindo os processos com NFTs e blockchain. Durante as aulas, pretende-se entender historicamente como a tecnologia foi – e continua sendo – tratada nessas áreas, os problemas que isso gera, as suas consequências, e o que esperar dos novos processos e usos que estão causando furor no setor. O principal objetivo do curso é dar a base para uma análise crítica sobre o uso das tecnologias no setor. Analisar o acesso aos dispositivos, a digitalização de acervos, a produção de obras de arte, a recepção por parte do público e das instituições museológicas, e também adentrar ao mundo das criptomoedas para discutir alguns exemplos de projetos de NFT, DAOs e outras estruturas dentro de blockchain. O curso é destinado a todas as pessoas interessadas no tema e que queiram discutir as tecnologias no setor.


IMPORTANTE
Os exemplos usados no curso são apenas para ilustrar o argumento e não são indicações de investimento. Deve-se procurar um especialista para entender onde investir o seu dinheiro. Não é o caso deste curso.

As aulas serão ministradas online por meio de uma plataforma de ensino ao vivo. O link será compartilhado com os participantes após a inscrição. O curso é gravado e ficará disponível aos alunos durante cinco dias. Os certificados serão emitidos para aqueles que completarem 75% de presença.
 

Planos de aulas

Aula 1 – 19.7.2022
Preâmbulo – As tecnologias na sociedade e no setor artístico

Antes de entender as atuais tecnologias, é importante entender em qual contexto elas surgem. Como as tecnologias eram recebidas pelo setor artístico e museológico antes dos NFTs? Como elas são recebidas em nossa sociedade? Nesta aula, será feita uma análise de como a tecnologia tem sido abordada pelos setores artístico e museológico.

Aula 2 – 21.7.2022
Introdução – A digitalização e a (não) democratização de obras de arte

Um dos grandes argumentos das instituições museológicas para buscar financiamento para a digitalização de seus acervos é que isso fará com que suas obras sejam mais democráticas e acessíveis ao grande público. São poucos os casos, porém, em que realmente se vê a coleção do museu disponível online. Será analisado como a digitalização de obras é tratada no setor museológico e sua devida importância.

Aula 3 – 26.7.2022
Ato 1 – Arte Pós-internet e os impactos na estética

É comum considerarmos a internet como ubíqua sem perceber os reais impactos que ela trouxe tanto na sociedade, quanto no fazer artístico. Nesta aula, será discutido o impacto da rede na produção de obras de arte e analisado o que significa esse termo.

Aula 4 – 28.7.2022
Ato 2 – De onde surgiram as criptomoedas?

Para compreender os NFTs além da especulação financeira, é importante entender suas origens e a potencialidade da tecnologia. As criptomoedas foram pensadas como forma de acabar os intermediários. Mas, será que isso aconteceu mesmo? Será apresentada a história do blockchain e seus impactos na sociedade.

Aula 5 – 2.8.2022
Ato 3 – NFTs, DAOs, DeFi, web3…

O mundo artístico foi pego de surpresa com o aparecimento dos NFTs em grandes leilões de arte e sendo vendidos por preços exorbitantes. Pouco se fala, porém, sobre o que é a tecnologia e qual é o seu potencial uso além da especulação financeira. Os NFTs estão dentro de um ecossistema da web3 e, nesta aula, será analisado o seu potencial além das constantes críticas que as obras dentro do blockchain sofrem.
 

Coordenação

Thiago Carrapatoso é jornalista, especialista em Comunicação, Arte e Tecnologia e mestre pelo Center for Curatorial Studies (CCS) na Bard College, em NY. Foi um dos fundadores da Casa de Cultura Digital; autor da pesquisa A arte do cibridismo, realizada pela Funarte e ganhadora do prêmio de melhor estudo sobre arte pela Fundação Bienal de São Paulo; e é coordenador do Google Arts & Culture para Portugal. A sua pesquisa A internet deu ruim questiona o uso das tecnologias no setor artístico.

Conferencistas