Em 2025, os encontros do MASP Professores são vinculados ao ciclo Histórias da ecologia e o seu objetivo é proporcionar o diálogo de profissionais da educação com artistas, curadores, intelectuais, professores e ativistas para o meio ambiente. Além das palestras e conferências, também faremos ao longo do ano um laboratório de práticas de mediação, com o objetivo de instrumentalizar o público do programa em suas visitas em grupo ao MASP e em suas ações didáticas/de mediação na sala de aula ou outros contextos educacionais.
No terceiro encontro, artistas e pesquisadores vão compartilhar suas práticas artísticas e investigativas, trazendo à tona questões ambientais que afetam a região amazônica, como a degradação de ecossistemas e a exploração dos seus recursos naturais. A partir de memórias visuais, textuais e do confronto com as transformações vividas pela floresta, serão discutidas as representações de uma Amazônia que carrega histórias, desafios e possibilidades para o futuro. Este encontro ocorre simultaneamente à exposição Frans Krajcberg: reencontrar a árvore.
Os demais encontros de 2025 serão:
16.8. Espaços marcados por comunidades resilientes (presencial)
18.10. Histórias da ecologia: soluções educativas para impactos ambientais (presencial)
CRONOGRAMA
10H30—13H30: mesa-redonda
13H30—15H: intervalo
15H—17H: conferência
Público: profissionais da área da educação, seja ela escolar, universitária, museal ou no terceiro setor e pessoas interessadas em geral.
TRANSMISSÃO AO VIVO
O encontro será online, transmitido ao vivo pelo canal do MASP no YouTube. As falas terão interpretação em Libras.
Atividade gratuita.
O debate com as pessoas convidadas, entre 12H e 13H30 e entre 16H e 17H, será reservado a quem se inscrever.
PESSOAS CONVIDADAS
Camila Leichter, Cristina Ribas, Luciano Maia, Priscila Cobra e Rosângela Colares
Público: profissionais da área da educação, seja ela escolar, universitária, museal ou no terceiro setor, e pessoas interessadas em geral.
Atividade gratuita, presencial, com tradução simultânea para Libras.
O evento será gravado na íntegra e disponibilizado no canal do MASP no YouTube.
Vagas limitadas
Haverá certificado de participação
Quaisquer dúvidas e solicitações podem ser encaminhadas para
professores@masp.org.br
------------------
PROGRAMA
10H30 – 13H30
Mesa-redonda
Online:
Link
LUCIANO MAIA
Neste encontro, o artista Luciano Maia apresenta as motivações e processos para o desenvolvimento da série Memórias, Raízes e Construção (2020). Partindo de uma experiência íntima, a obra em questão é transformada através de contínuos processos até que a característica biográfica se esvaneça, dando lugar a uma invenção, uma fábula. O trabalho se desloca da dimensão pessoal para o imaginário comum, estabelecendo conexão com os dilemas do Brasil.
PRISCILA COBRA
Priscila irá apresentar as experiências de vivências, práticas e conhecimentos adquiridos ao longo do tempo sobre o Carimbó como Patrimônio Cultural e Imaterial Brasileiro, seus instrumentos tradicionais, seus sotaques em diferentes regiões, o papel das mulheres da organização comunitária ao canto, composição e dança. Sua profunda conexão ancestral e seu estilo de vida enraizado na relação de harmonia e respeito à natureza. As características urbanas, rurais e ribeirinhas de seus grupos, mestras e mestres. As novas estéticas sonoras e visuais no contexto urbano. O advento das novas mídias online e o avanço do audiovisual no processo de documentação, repasse e divulgação desta Cultura Popular paraense.
RÔ COLARES
A partir de sua relação com os elementos de seu território de origem, a Amazônia, Rô Colares — artista com pesquisa em dança — traça o seu percurso de arte e vida atravessando e sendo atravessade por conceitos como história, memória e apagamento, e propõe uma reflexão acerca de como tais campos atuam para que elu componha seu projeto político de arte onde a identidade e o território são elementos fundantes de sua ação no mundo.
13H30 – 15H00
Intervalo
15h00 – 17H00
Conferência
Online:
Link
CAMILA LEICHTER E CRISTINA RIBAS
A subida das águas com o aumento das chuvas nos coloca em um novo lugar, visto que se antes nos situávamos na beira do Rio, agora precisamos nos localizar em relação a uma margem que literalmente se move. Neste encontro, Camila e Cristina irão apresentar imagens e experiências de percepção das águas fluviais e pluviais, abrindo sensibilidades para pensar também as águas em nossos corpos.