MASP
logo-MASP
  • Ingressos
  • Acervo
  • Loja
  • Apoie
  • Agenda

  • Busca

  • PT/EN
close-icon
  • Meus dados
  • Sair
  • logo-MASP
  • VISITE
    • AGENDA
    • PROGRAMA DE GRATUIDADE PARA GRUPOS
    • Agendamento de escolas particulares
    • COMO CHEGAR
    • HORÁRIOS
    • INGRESSOS
    • MASP LOJA
    • MASP restaurante A Baianeira
    • MASP CAFÉ
  • EXPOSIÇÕES
    • EM CARTAZ
    • FUTURAS
    • PASSADAS
    • PROGRAMAÇÃO ANUAL
  • VÃO LIVRE
  • ESPETÁCULOS E EVENTOS
  • MASP Escola
    • BOLSAS PARA PROFESSORES
    • CURSOS
    • Práticas Expositivas
    • MASP ENSINO
  • LOJA
  • SEJA MEMBRO
  • EDIÇÕES DE ARTE
  • Apoie
  • ACERVO
    • Conservação e restauro
    • Empréstimo de obras
    • Explore o acervo
    • Pesquise no acervo
    • Solicitação de imagens
  • Centro de pesquisa
  • Publicações
  • Mediação
    • PROGRAMA DE GRATUIDADE PARA GRUPOS
    • ARTE E DESCOLONIZAÇÃO
    • Diálogos no Acervo
    • MASP Conversas
    • MASP Professores
    • MASP Pesquisa
    • Oficinas
    • Palestras
    • publicações
    • Seminários
  • SOBRE O MASP
    • Demonstrações Financeiras
    • Estatuto Social
    • Equipe
    • Fale conosco
    • Diretoria
    • Governança
    • Masp em Expansão
    • Masp Endowment
    • Parceiros e Patrocinadores
    • Relatório anual de atividades
    • SEU EVENTO NO MASP
    • SUSTENTABILIDADE
    • Trabalhe conosco
    • Bolsa Keeping It Modern
  • Mapa do museu
  • PT/EN
collection-item-img
collection-item-img
icon-a-track icon-a-track
voltar
btn-back

Michele Rocca

A toalete de Vênus, 1710-20

  • Autor:
    Michele Rocca
  • Dados biográficos:
    Parma, Itália, 1666-Veneza, Itália ,1752
  • Título:
    A toalete de Vênus
  • Data da obra:
    1710-20
  • Técnica:
    Óleo sobre tela
  • Dimensões:
    48 x 63,5 x 2,5 cm
  • Aquisição:
    Doação Banco Hipotecário Lar Brasileiro S.A., 1947
  • Designação:
    Pintura
  • Número de inventário:
    MASP.00032
  • Créditos da fotografia:
    João Musa
COMPARTILHE

TEXTOS


Por Luciano Migliaccio
No interior de um pequeno bosque, circundado por montanhas, Vênus se enfeita, como para comparecer a um convite, ajudada pelas ninfas e pelo Amor. A deusa senta-se sobre um rochedo e contempla-se no espelho que uma de suas companheiras segura, ajoelhada à sua frente. As outras, ao redor, trazem-lhe jóias. O menino Amor brinca com o arabique, indicando-o a duas jovens que se sentam à parte. Uma delas, fascinada, dirige-lhe o olhar, enquanto a outra volta-lhe as costas, pensativa. Na segunda cena, Páris, à esquerda, na aparência de um pastor, reclina-se apoiando o cotovelo sobre uma pedra, enquanto examina as formas das três deusas nuas. Mais próxima, Juno toca o próprio seio com a mão direita, indicando ao jovem o que lhe promete, se ela for julgada a mais bela. Aos pés da deusa, um menino segura uma cornucópia repleta de riquezas que se espalham no chão. Vênus, sentada entre as duas rivais, estende a mão para receber o pomo, que Páris ainda segura. Minerva cobre-se envergonhada com seu escudo, enquanto um menino, ao seu lado, brinca com as armas das quais a deusa se despiu. Os dois quadros – A Toalete de Vênus e O Julgamento de Páris – formam um pendant. São idênticos nas dimensões e os temas são momentos sucessivos de uma única narração. Em paralelo ao julgamento de Páris, presente na tradição da mitologia clássica, o pintor quis desenvolver uma divagação galante ao apre- sentar Vênus maquilando-se com a ajuda das deusas das fontes e de seu filho, o menino Amor. A interpretação do mito, humanizado e tratado com espirituoso realismo, como um idílio pastoral, cheio de episódios irônicos, é típica da cultura do primeiro quarto do século XVIII, inspirada pela corte francesa de Luís XV. Afabilidade, racionalidade, humor e galanteria eram os valores que se substituíam à grandiloqüência do século anterior. Fora da França, essa cultura expressou-se nas obras de muitos pintores italianos, sobretudo vênetos e napolitanos, que trabalharam não somente na península, mas também nas cortes da Europa inteira, e entre eles, Michele Rocca. Os dois quadros do Masp mostram como ele, longe de Roma, desenvolveu um estilo muito similar àquele das pinturas mitológicas do vêneto Jacopo Amigoni (1682- 1752), até quase se confundir com ele. Como Amigoni, o autor das telas paulistas manifesta-se influenciado pela pintura de Luca Giordano e de Paolo de Matteis na interpretação dos temas, bem como na modelação das roupagens e na harmonia das cores, azul-escuro e amarelo, verde-musgo e amarelo com violeta. Tipicamente amigoniana é a paisagem, com as nuvens e as montanhas modeladas com pinceladas de cor densa e com vivo sentido da luz, enquanto nos corpos os contornos esfumados ressaltam as macias carnes femininas. Acrescenta-se na composição alguma lembrança maneirística de Parmigianino, evidente na Vênus que se contempla no espelho. O conjunto denota a capacidade do pintor de assimilar as propostas da cultura francesa, chegadas a Parma nos primeiros anos do Setecentos, de uma maneira original e atualizada. As obras, embora sem fundamento, foram atribuídas a Nicolas Lancret, no catálogo do leilão Guerra Duval, antes de serem adquiridas pelo Masp, onde receberam a atribuição a Michele Rocca.

— Luciano Migliaccio, 1998

Fonte: Luiz Marques (org.), Catálogo do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand, São Paulo: MASP, 1998. (reedição, 2008).



Trabalhos
Relacionados

image-legend

Pesquise
no Acervo

Filtre sua busca

Conecte-se

logo-MASP

AV Paulista, 1578
01310-200 São Paulo-Brasil
+55 11 3149 5959
CNPJ 60.664.745/0001-87

  • Sobre o Masp
  • Imprensa
  • Fale conosco
  • Ouvidoria
  • Política de Privacidade
  • Seu evento no MASP