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Senèque Obin

Carnaval, Circa 1956

  • Autor:
    Senèque Obin
  • Dados biográficos:
    Limbé, Haiti, 1893-Cabo Haitiano, Haiti, 1977
  • Título:
    Carnaval
  • Data da obra:
    Circa 1956
  • Técnica:
    Óleo sobre aglomerado de madeira
  • Dimensões:
    53 x 76 cm
  • Aquisição:
    Doação Lais H. Zogbi Porto e Telmo G. Porto, no contexto da exposição Histórias afro-atlânticas, 2018
  • Designação:
    Pintura
  • Número de inventário:
    MASP.10883
  • Créditos da fotografia:
    Eduardo Ortega
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TEXTOS



Em 2018 o núcleo Ritos e ritmos reuniu representações de carnaval de diferentes tempos e territórios em Histórias afro-atlânticas, uma das mais icônicas mostras do MASP. Uma das primeiras representações é do viajante francês Jean-Baptiste Debret: a aquarela Carnaval mostra como a prática ocorria nas ruas: as faces dos negros pintadas de branco, o arremesso de limões. É notável a participação dos escravizados, os personagens descalços na imagem. A festa aparece também na obra de Emiliano Di Cavalcanti, um modernista preocupado com a construção de emblemas da identidade brasileira, popular e de rua. Carnaval é típica de sua fase mais tardia, com pinceladas e traços soltos, conferindo vivacidade à cena. Uma outra figura central nas histórias das relações entre pintura e ritmos musicais afro-atlânticos é Heitor dos Prazeres, um dos pioneiros do samba carioca. Na pintura Sem título, dançarinos e músicos, portando o tradicional chapéu branco, se engajam num samba de rua. Potente e contagiante, o carnaval se espalhou pelas costas do Atlântico Negro, ganhou múltiplas formas e compuseram formas de comunicação privilegiadas entre afrodescendentes que cruzaram as fronteiras criadas pela colonização europeia. No Haiti, Sénèque Obin em Carnaval pinta uma multidão de personagens fantasiados e com máscaras ocupando as ruas de um vilarejo. O artista afro-americano Ellis Wilson, que esteve no Haiti em 1952, elabora Carnival. Em Cuba, a obra Sua Figura de Carnaval de René Portocarrero mostra adereços múltiplos.

— Equipe curatorial MASP, 2021

Fonte: Instagram @masp 13.02.2021




Por Guilherme Giufrida
Sénèque Obin (1893–1977), nasceu em Limbé, no Haiti. Como artista, produziu pinturas de naturezas-mortas, cenas cotidianas e sobre eventos históricos de seu país, retratando especialmente as relações internacionais hatianas com os Estados Unidos. Juntamente com seu irmão mais velho Philomé (1892-1986), Obin é considerado um dos muitos mestres do chamado Renascimento haitiano, que renovou as artes no país durante a década de 1940. Autodidata, começou sua prática artística tardiamente, aos 53 anos de idade, influenciado especialmente pelo irmão. Em Carnaval, do acervo MASP, o artista retrata uma multidão de personagens fantasiados e com máscaras ocupando as ruas de um vilarejo. Destacam-se os coloridos e a variedade de fantasias e máscaras dos sujeitos, que se amontoam em um espaço urbano muito próximo à zona rural. Nota-se os casarios também coloridos e as montanhas da paisagem ao fundo. A obra integrou o núcleo Ritos e ritmos da exposição Histórias afro-atlânticas, em 2018 no MASP, que reuniu representações de carnaval de diferentes tempos e territórios. Com isso, revelou-se de que maneira tal festividade representa um espaço não só de festa e de alegria, como também de resistência e memória cultural de diferentes populações de matriz afro-diaspórica pelas américas, que se conectam por meio da música, da dança e do vestuário.

— Guilherme Giufrida, curador assistente, MASP, 2022



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