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Rubem Valentim

Composição 12, 1962

  • Autor:
    Rubem Valentim
  • Dados biográficos:
    Salvador, Brasil, 1922-São Paulo, Brasil, 1991
  • Título:
    Composição 12
  • Data da obra:
    1962
  • Técnica:
    Óleo sobre tela
  • Dimensões:
    102 x 72 cm
  • Aquisição:
    Doação Ana Dale, Antonio Almeida e Carlos Dale Junior, 2017
  • Designação:
    Pintura
  • Número de inventário:
    MASP.06409
  • Créditos da fotografia:
    MASP
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TEXTOS



A partir dos anos 1950, Rubem Valentim se apropria da linguagem da abstração geométrica para construir complexas composições que redesenham e reconfiguram símbolos, emblemas e referências afro‑ atlânticos em pinturas, esculturas e gravuras. Nesse processo, o artista transforma linguagens artísticas de origem europeia que dominaram a produção de arte no mundo no meio do século, submetendo‑as a referências africanas, sobretudo por meio de desenhos e diagramas que representam os orixás das religiões afro‑brasileiras — como o machado duplo de Xangô, a flecha de Oxóssi e as hastes de Ossaim. Em Composição 12, Valentim pinta elementos geométricos estruturados de maneira quase simétrica. Uma das figuras centrais evoca uma balança, ligada a Exu, que está representada no centro da tela. O semicírculo central refere‑se ao alguidar, recipiente de barro usado para oferendas aos orixás; a faixa vermelha superior simboliza o Orum (mundos dos orixás), e a inferior, o Aiê (mundo terreno). As setas indicam a subida das oferendas, e a linha central expressa o poder de Exu — orixá responsável pela comunicação entre o terreno e o divino. Em seu “Manifesto antropófago” (1928), texto fundamental do modernismo brasileiro, Oswald de Andrade (1890‑1954) propunha de forma poética um programa para o intelectual e o artista nativos: devorar o legado cultural europeu para digeri‑lo e construir, de maneira antropofágica, uma obra própria, híbrida, brasileira, mesclando referências indígenas, africanas e europeias. Valentim é um dos artistas que de maneira mais completa e ambiciosa levou a cabo esse projeto.

— Adriano Pedrosa, diretor artístico, MASP, 2020

Fonte: Adriano Pedrosa (org.), MASP de bolso, São Paulo: MASP, 2020.




Por Amanda Carneiro
Trabalhar num museu é estar perto de um acervo, o que permite olhar com atenção para as obras de arte. No MASP, a mostra da coleção no segundo andar, o Acervo em transformação, está sempre mudando, e um dia fui surpreendida por três pinturas que eu já conhecia, mas que nunca tinha visto lado a lado: uma de Rubem Valentim, outra de Alfredo Volpi e uma terceira de Abdias do Nascimento. Vistos juntos, os três falam sobre a ideia de modernismos plurais, algo que se tem discutido muito recentemente, e sobre quem eram e são os artistas que ocupam os principais espaços nos museus e na história da arte. Volpi foi um artista branco, nascido na Itália, um dos grandes nomes da arte brasileira e do colecionismo do século 20, e pela primeira vez, ali no MASP, ele está cercado por esses dois artistas brasileiros negros geniais, pouco vistos, o Valentim e o Nascimento, que não por acaso só entraram muito recentemente no acervo, no contexto de Histórias afro-atlânticas, um marco na história da exposição. É interessante ver como a linguagem construtiva pode ser reapropriada e ressignificada, seja para representar fachadas e bandeiras ou símbolos afro-brasileiros. O trabalho curatorial reside nisso também, em provocar nosso olhar através desses encontros e associações. Para mim, como curadora negra, ou para qualquer pessoa independente do pertencimento racial, essa pluralidade é fundamental.

— Amanda Carneiro, curadora assistente, MASP, 2020

Fonte: Instagram @masp 04.04.2020



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