MASP
logo-MASP
  • Ingressos
  • Acervo
  • Loja
  • Apoie
  • Agenda

  • Busca

  • PT/EN
close-icon
  • Meus dados
  • Sair
  • logo-MASP
  • VISITE
    • AGENDA
    • PROGRAMA DE GRATUIDADE PARA GRUPOS
    • Agendamento de escolas particulares
    • COMO CHEGAR
    • HORÁRIOS
    • INGRESSOS
    • MASP LOJA
    • MASP restaurante A Baianeira
    • MASP CAFÉ
  • EXPOSIÇÕES
    • EM CARTAZ
    • FUTURAS
    • PASSADAS
    • PROGRAMAÇÃO ANUAL
  • VÃO LIVRE
  • ESPETÁCULOS E EVENTOS
  • MASP Escola
    • BOLSAS PARA PROFESSORES
    • CURSOS
    • Práticas Expositivas
    • MASP ENSINO
  • LOJA
  • SEJA MEMBRO
  • EDIÇÕES DE ARTE
  • Apoie
  • ACERVO
    • Conservação e restauro
    • Empréstimo de obras
    • Explore o acervo
    • Pesquise no acervo
    • Solicitação de imagens
  • Centro de pesquisa
  • Publicações
  • Mediação
    • PROGRAMA DE GRATUIDADE PARA GRUPOS
    • ARTE E DESCOLONIZAÇÃO
    • Diálogos no Acervo
    • MASP Conversas
    • MASP Professores
    • MASP Pesquisa
    • Oficinas
    • Palestras
    • publicações
    • Seminários
  • SOBRE O MASP
    • Demonstrações Financeiras
    • Estatuto Social
    • Equipe
    • Fale conosco
    • Diretoria
    • Governança
    • Masp em Expansão
    • Masp Endowment
    • Parceiros e Patrocinadores
    • Relatório anual de atividades
    • SEU EVENTO NO MASP
    • SUSTENTABILIDADE
    • Trabalhe conosco
    • Bolsa Keeping It Modern
  • Mapa do museu
  • PT/EN
collection-item-img
collection-item-img
icon-a-track icon-a-track
voltar
btn-back

Belmiro de Almeida

O poeta Alberto de Oliveira, Sem data

  • Autor:
    Belmiro de Almeida
  • Dados biográficos:
    Serro, Minas Gerais, Brasil, 1858-Paris, França ,1935
  • Título:
    O poeta Alberto de Oliveira
  • Data da obra:
    Sem data
  • Técnica:
    Óleo sobre madeira
  • Dimensões:
    43 x 23,5 x 5 cm
  • Aquisição:
    Doação José Felice Florestano, 1949
  • Designação:
    Pintura
  • Número de inventário:
    MASP.00285
  • Créditos da fotografia:
    João Musa
COMPARTILHE

TEXTOS



Belmiro de Almeida frequentou o Liceu de Artes e Ofícios antes de ingressar na Academia Imperial de Belas Artes, em 1877, onde foi aluno do pintor Zeferino da Costa (1840-1915). Em 1888, viajou para Paris e, desde então, alternava estadias no Brasil e na França, onde entrou em contato com a obra de artistas como Edouard Manet (1832-1883) ou Georges Seurat (1859-1891). De Almeida também era conhecido por suas caricaturas e colaborou com vários periódicos. O exagero das feições e maneiras de um indivíduo é evidente em O poeta Alberto de Oliveira. O retratado (1857-1937), farmacêutico de formação, é considerado o mais destacado representante da poesia parnasiana no Brasil. Segundo Machado de Assis (1839-1908), no ensaio “A nova geração” (1879), “o verso do sr. Alberto de Oliveira tem a estatura média, o tom brando, o colorido azul, enfim, um ar gracioso e não épico”. As palavras do escritor descrevem bem a figura do dândi: um elegante poeta com o gesto característico de alisar os bigodes exageradamente alongados. O tom azulado, quase monocromático, e as proporções franzinas do corpo em contraste com o tamanho da cabeça e das mãos só reforçam a inconsistência entre o mundo fantástico e nebuloso do poeta e a realidade.

— Equipe curatorial MASP, 2017

Fonte: MASP: Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand, São Paulo: Instituto Cultural J. Safra, 2017. (Coleção museus brasileiros)




Por Eugênia Gorini Esmeraldo e Luiz Marques
Poeta “doméstico, delicado, fino”, como o qualifica Machado de Assis, Alberto de Oliveira (1859-1937), farmacêutico de formação, ocupou vários cargos públicos no Rio de Janeiro, inclusive o de diretor geral da Instrução Pública, entre 1893 e 1898. Aos dezoito anos, publica Canções Românticas, longa e elogiosamente resenhada um ano depois, em A Nova Geração (1879), por Machado de Assis. O romancista critica-lhe apenas a resolução programática de imitar Victor Hugo, confessada nos versos dedicados a Fontoura Xavier: “Eu, como tu, folheio a lenda dos gigantes/ E sei lhes dar também uma canção na lira”. A que se segue, por parte do crítico, o comentário divertido: “o verso do Sr. Alberto de Oliveira tem a estatura média, o tom brando, o colorido azul, enfim um ar gracioso e não épico. Os gigantes querem o tom másculo. O autor de Luz Nova e do Primeiro Beijo tem muito aonde ir buscar a matéria a seus versos. Que lhe importa o guerreiro que lá vai à Palestina? Deixe-se ficar no castelo, com a filha dele, não digo para dedilharem ambos um bandolim desafinado, mas para lerem juntos alguma página da história doméstica”. Em 1883, Sonetos e Poemas virá confirmar Alberto de Oliveira como poeta dos mais significativos do parnasianismo do Brasil. Membro-fundador da Academia Brasileira de Letras, caberá ao poeta saudar “com verso de amigo”, durante a sessão de 11 de agosto de 1905, Machado de Assis, pelo ramo de carvalho Tasso, que lhe enviara de Recife Joaquim Nabuco (carta de Machado de Assis a Joaquim Nabuco, n. 144, 11/7/1905). Nada se sabe das relações de Belmiro com Alberto de Oliveira, durante os anos de que data o retrato O Poeta Alberto de Oliveira, isto é, por volta de 1895-1900, a julgar pela aparente idade do retratado. Mas é certo que a obra-prima de Belmiro, Arrufos – é de se crer, jocosamente alusiva às relações entre a pintura e a crítica (Belmiro retrata, como se sabe, Gonzaga-Duque na figura do irredutível esposo) –, bem poderia ilustrar um poema da “história doméstica” de que fala Machado de Assis ao definir a temática de Oliveira. Vale dizer que, entre o poeta e o pintor, intercorriam flagrantes afinidades de tema e estilo. Além disso, deve-se atentar para o fato de que o retrato à maneira de charge, com o gesto característico de se cofiar os bigodes, enfatiza o caráter de dandy de Alberto de Oliveira, similar ao pintor zeloso da impecabilidade de sua toilette, como a Belmiro se referia em 1887 Gonzaga-Duque. A oportunidade da caricatura pode ter sido oferecida pela posse do poeta na Academia Brasileira de Letras em 1897.

— Eugênia Gorini Esmeraldo e Luiz Marques, 1998

Fonte: Luiz Marques (org.), Catálogo do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand, São Paulo: MASP, 1998. (reedição, 2008).



Trabalhos
Relacionados

image-legend

Pesquise
no Acervo

Filtre sua busca

Conecte-se

logo-MASP

AV Paulista, 1578
01310-200 São Paulo-Brasil
+55 11 3149 5959
CNPJ 60.664.745/0001-87

  • Sobre o Masp
  • Imprensa
  • Fale conosco
  • Ouvidoria
  • Política de Privacidade
  • Seu evento no MASP