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Pierre-Auguste Renoir

Quatro cabeças (Jean Renoir), 1905-06

  • Autor:
    Pierre-Auguste Renoir
  • Dados biográficos:
    Limoges, França, 1841-Cagnes-sur-Mer, França ,1919
  • Título:
    Quatro cabeças (Jean Renoir)
  • Data da obra:
    1905-06
  • Técnica:
    Óleo sobre tela
  • Dimensões:
    32,5 x 27 x 1,5 cm
  • Aquisição:
    Doação Lourdes Prado, 1950
  • Designação:
    Pintura
  • Número de inventário:
    MASP.00103
  • Créditos da fotografia:
    João Musa
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TEXTOS


Por Felipe Chaimovich
Renoir nasceu na cidade de Limoges, em 1841, forte centro manufatureiro de porcelanas pintadas, indo morar em Paris ainda criança. Aos treze anos, o pai de Renoir empregou-o como pintor de porcelanas na firma Lévy Frères, onde era remunerado por peça pintada. Desde o primeiro emprego, Renoir trabalhou com uma técnica de pintura cuja remuneração aumentava proporcionalmente à velocidade de execução: quanto mais peças acabadas, maior o ganho. Em seguida, Renoir trabalhou como pintor de leques, passando a copiar sobretudo os quadros de Boucher, Lancret e Watteau; os três haviam praticado a pintura com tinta opaca, dando a Renoir o treino nessa técnica, que dispensa todo trabalho de fundo de tela, pois o encobre no final. Renoir trabalhou também como pintor de cortinas de enrolar e, nessa ocasião, já tinha a habilidade técnica acumulada que lhe permitia pintar com rapidez única dentre seus colegas de manufatura, como ele mesmo recorda: “uma única coisa preocupava meu patrão. Ele gostava do meu trabalho e chegou mesmo a confessar que nunca encontrara antes um auxiliar tão esperto. Mas conhecia bem o valor do dinheiro e ficava perturbado ao pensar que eu podia fazer as coisas tão facilmente, pois éramos pagos por peça. O meu predecessor, que era sempre mostrado como exemplo perfeito aos novatos, nunca pintara nada sem uma longa preparação e um esboço preliminar [mise au carreau]. Quando o patrão me viu pintando as figuras diretamente na tela nua, ficou zangado. (...) Quando finalmente foi forçado a admitir que todos os processos preliminares poderiam ser descartados, quis reduzir os preços. Mas seu sobrinho aconselhou-me a ficar firme”. A destreza de Renoir na pintura sem preparação prévia evidencia-se no quadro Quatro cabeças (Jean Renoir). Renoir abandonou a pintura manufatureira em 1861, após economizar dinheiro para se sustentar com estudante de pintura de quadros. Para tal propósito, passou a estudar com o pintor Charles Gleyre, que abrira uma escola particular onde se podia praticar com modelo-vivo. Na escola de Gleyre, Renoir conheceu Alfred Sisley, Fréderic Bazille e Claude Monet. A partir do final da década de 1860, Renoir e Monet passaram a desenvolver o método de pintura com pinceladas rápidas, usando a inovadora gama de cores lançadas no mercado entre as décadas de 1820 e 1860. Em 1869, ambos haviam executado pinturas rápidas ao ar livre em Bougival, escolhendo o restaurante La Grénouillère, anexo a uma plataforma de banho sobre o rio, como tema comum. A rapidez da pintura produziu um resultado que o próprio Monet qualificou como “pochade ruim”, numa nota ao colega Bazille. A pochade era o análogo do rascunho pintado amadoristicamente pelo turista pitoresco: uma composição rápida que não visava se transformar em outro quadro, no que se diferenciava do esquisso. O termo fora claramente definido no Tratado completo de pintura, de Paillot de Montabert, publicado em 1829 e 1851: “esses ensaios livres (...), esse trabalho bem grosseiro, todo batido, todo esboçado que seja, produz frequentemente uma tentativa bastante preciosa, e nisso ele é diferente do trabalho ordinário do esquisso, que é executado já com mais ponderação e com menos indecisão”. Renoir e Monet vão praticando o método da pochade nos anos seguintes, despertando o interesse de colegas como Bazille e Sisley. O procedimento veloz também era mantido quando os quadros eram completados ao ar livre em dias posteriores, ou retrabalhados em estúdio: as marcas da velocidade de execução tornam-se um diferencial até mesmo quando o pintor já não está ao ar livre. Monet foi pioneiro na extensão do método veloz da pintura ao ar livre a outros gêneros da arte; em 1872, ele pintou uma festa anual na cidade de Argenteuil, para onde havia se mudado, aplicando sua técnica iniciada com a pintura de paisagem da Grenouillère a uma cena de costumes urbana.

— Felipe Chaimovich, curador, MAM-SP, 2017

Fonte: Adriano Pedrosa (org.), MASP Boletim nº 17, São Paulo: MASP, 2017.




Por Luciano Migliaccio
O modelo é o segundo filho de Renoir, Jean, nascido em 15 de setembro de 1894, e que se tornou famoso como diretor de cinema. Renoir realizou vários trabalhos como Quatro Cabeças, nos quais são apresentadas diversas cabeças com fundos diferentes e com o mesmo corte visual. Para Renoir, isso era um exercício ao qual recorria quando não conseguia concentrar-se numa pintura maior, ou uma maneira de refletir sobre o próprio trabalho. Essas obras permitiam a Renoir expressar-se com maior liberdade e não eram destinadas a serem expostas, pois considerava-as “inacabadas” (depoimento do artista em L’Eclair, 1892). Jean Renoir (1962, p. 391) lembra que muito raramente o pai lhe pedia para ficar na mesma posição, enquanto completava um detalhe. De fato, o pintor preferia retratar os modelos, inclusive os profissionais, enquanto se moviam livremente. Esse tipo de esboço servia como preparação para o trabalho definitivo (André 1928, p. 39) ou como estudo para resolver problemas surgidos durante a realização de composições maiores (Rivière 1925, p. 1).

— Luciano Migliaccio, 1998

Fonte: Luiz Marques (org.), Catálogo do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand, São Paulo: MASP, 1998. (reedição, 2008).



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