Como indica uma inscrição no verso, Rua de Aldeiaprovém da coleção de Beatrix Reynald, que esteve radicada, após a ocupação de Paris pelos alemães, no Rio de Janeiro, onde vendeu sua coleção com o generoso fito de contribuir para a Resistência.
Esta pequena paisagem de tons algo desoladores não tem uma datação segura. Nela nota-se a manifesta influência de Vlaminck e, antes deste, a de Van Gogh, além de uma genérica afinidade com o movimento
fauve, na acepção da assim chamada Escola de Chatou. A obra pode ser datada entre o segundo e o terceiro decênio do século passado, num momento pleno da paisagística do artista.