Este curso propõe uma leitura crítica da arte latino-americana a partir de dois eixos históricos: a arte como força revolucionária (1940–1970) e a arte como forma de resistência (1970–1990). A partir da análise de obras, documentos e práticas coletivas, investigaremos como artistas e movimentos criaram linguagens visuais engajadas com a transformação social, articulando desejos artísticos e políticos, disputando narrativas históricas e elaborando estratégias de sobrevivência sob regimes autoritários. A proposta é pensar a arte como espaço de imaginação política, percorrendo os diversos projetos de emancipação que marcaram a produção artística na América Latina ao longo do século 20.