Moderno, Modernismo e Modernidade. Baudelaire e a relação com a cidade. Manet, Monet, Renoir, Degas.
O interesse pelo “primitivo” na Europa: Gauguin, Picasso. As máscaras e esculturas africanas e pré-colombianas na coleção do MASP.
O interesse pelo “primitivo” no Brasil. A antropofagia de Oswald de Andrade. Tarsila do Amaral, Vicente do Rego Monteiro, Maria Martins.
Aula sobre a produção de Portinari e visita à exposição Portinari popular no MASP.
A representação do negro por artistas modernos: O negro Cipião, de Paul Cézanne; A negra, de Tarsila do Amaral; O mestiço e O lavrador de café, de Cândido Portinari; Bananal, de Lasar Segall.
Modernidade e o questionamento dos limites da própria arte I. Do fazer ao gesto: Flávio de Carvalho, suas experiências e a relação com as manifestações da vanguarda europeia.
Modernidade e o questionamento dos limites da própria arte II. Marcel Duchamp e a invenção da arte contemporânea.
O moderno e o popular no Brasil. Exposição A mão do povo brasileiro.
Lina Bo Bardi e o conceito de popular.
High e Low: indústria cultural, crítica de arte e expressionismo abstrato no contexto do pós-guerra.
O efeito Duchamp: apropriação, reprodução e crise da autoria na Arte Pop. Na coleção do MASP: Nelson Leirner, Wesley Duke Lee, Rubens Gerchman.
Arte povera, minimalismo, arte processual, arte conceitual: novas vanguardas internacionais reunidas na exposição When Attitudes become form (1969), de Harald Szeemann. Na coleção do MASP: Anna Maria Maiolino.
A fotografia como arte, a arte como fotografia: olhares modernos e contemporâneos sobre o mundo e sobre a história. Museus imaginários e livros de artista. Na coleção do MASP: coleção Foto Cine Clube Bandeirante, coleção Pirelli.
Dos índios nas exposições - do objeto distante ao artista engajado. Uma reflexão de como as artes visuais e performativas estão se apropriando do universo indígena nas últimas décadas. Nesse mesmo movimento, são os índios também que passam a se apropriar de linguagens não-indígenas, como o espaço expositivo e o audiovisual.
Formas indefinidas de história: moderno, pós-moderno, contemporâneo. Formas híbridas de arte: performance, instalação, arte relacional.
Arte por toda parte: o boom das bienais, galerias, feiras e leilões. Obsolescência do novo e as potências do passado: cavaletes de vidro de Lina Bo Bardi e outras estratégias museológicas na construção de narrativas históricas. A emergência do curador como autor e o fantasma de um novo árbitro do gosto.
Daniel Jablonski é artista visual, professor e pesquisador independente. Obteve o título de mestre em Filosofia Contemporânea pela Sorbonne-Panthéon, Paris, e em História e Política do Museu e do Patrimônio / Estudos em Crítica e Curadoria pelo Institut National d?Histoire de l?Art, Paris, e Columbia University, Nova York. É membro da Comissão de Ensino da Escola de Artes Visuais do Parque Lage, no Rio de Janeiro, e integra a equipe curatorial da Residência Artística São João, na região serrana do estado do RJ. Seus escritos, incluindo entrevistas, traduções, ensaios e críticas, podem ser encontradas tanto em publicações independentes, em revistas de arte, como Amarello (SP) e Octopus Notes (Paris), de crítica cultura, como Ensaia (RJ), bem como publicações acadêmicas, como Concinnitas (pós-graduação em artes - UERJ) e Poiésis (pós-graduação em Estudos contemporâneos das artes - UFF-Rio).
Veronica Stigger é escritora, crítica de arte e professora universitária. Possui doutorado em Teoria e Crítica de Arte pela Universidade de São Paulo (USP) e pós-doutorado pela Università degli Studi di Roma "La Sapienza", pelo Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC USP) e pelo Instituto de Estudos da Linguagem da UNICAMP. É coordenadora do curso de Criação Literária da Academia Internacional de Cinema e professora das Pós-Graduações em História da Arte e em Fotografia da Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP) e da Especialização em Formação de Escritores do Instituto Vera Cruz. Entre seus livros publicados, estão Os anões (São Paulo: Cosac Naify, 2010), Delírio de Damasco (Florianópolis: Cultura e Barbárie, 2012) e Opisanie ?wiata (São Paulo: Cosac Naify: 2013; Prêmio Machado de Assis, Prêmio São Paulo na categoria Autor Estreante, Prêmio Açorianos para Narrativa Longa).