MASP
logo-MASP Seminário
  • Ingressos
  • Loja
  • Apoie
  • Agenda

  • Busca

  • PT/EN
close-icon
  • Meus dados
  • Sair
  • logo-MASP
  • VISITE
    • AGENDA
    • PROGRAMA DE GRATUIDADE PARA GRUPOS
    • Agendamento de escolas particulares
    • COMO CHEGAR
    • HORÁRIOS
    • INGRESSOS
    • MASP LOJA
    • MASP restaurante A Baianeira
    • MASP CAFÉ
  • EXPOSIÇÕES
    • EM CARTAZ
    • FUTURAS
    • PASSADAS
    • PROGRAMAÇÃO ANUAL
  • VÃO LIVRE
  • Férias no MASP
  • ESPETÁCULOS E EVENTOS
  • MASP Escola
    • BOLSAS PARA PROFESSORES
    • CURSOS
    • Práticas na arte moderna
    • Práticas em Arquitetura e Urbanismo
    • HISTÓRIAS DA ARTE
    • Práticas Expositivas
    • Estudos Críticos
    • MASP ENSINO
  • LOJA
  • SEJA MEMBRO
  • EDIÇÕES DE ARTE
  • Apoie
  • ACERVO
    • Conservação e restauro
    • Empréstimo de obras
    • Explore o acervo
    • Pesquise no acervo
    • Solicitação de imagens
  • Centro de pesquisa
  • Publicações
  • Mediação
    • PROGRAMA DE GRATUIDADE PARA GRUPOS
    • ARTE E DESCOLONIZAÇÃO
    • Diálogos no Acervo
    • MASP Conversas
    • MASP Professores
    • MASP Pesquisa
    • Oficinas
    • Palestras
    • publicações
    • Seminários
  • SOBRE O MASP
    • Demonstrações Financeiras
    • Estatuto Social
    • Equipe
    • Contato
    • Diretoria
    • Governança
    • Masp Endowment
    • Parceiros e Patrocinadores
    • Relatório anual de atividades
    • SEU EVENTO NO MASP
    • SUSTENTABILIDADE
    • Trabalhe conosco
    • Bolsa Keeping It Modern
  • Mapa do museu
  • PT/EN

Seminário Soto

MASP & ISLAA
5.11.2025
Quarta-Feira
10H30—18H30
ONLINE
Compartilhe
O Seminário Soto propõe refletir, à luz de novas perspectivas, sobre a obra do artista venezuelano Jesús Soto (1923–2005), expoente da arte cinética e do modernismo latino-americano. Dissolvendo as fronteiras rígidas entre espectador e obra e incorporando o movimento como fator determinante da experiência artística, Soto contribuiu de maneira decisiva para o debate de questões teóricas que permanecem atuais, como as noções de imaterialidade, interação e virtualidade.

Pesquisadores especialistas em sua produção apresentarão comunicações acerca dos princípios conceituais que orientaram sua prática, desde os contextos artísticos e políticos vividos na Venezuela até sua trajetória em Paris a partir dos anos 1950. Ao traçar constelações de referências e projeções de seus interesses — como a música e as dinâmicas entre matéria e energia —, o seminário busca enfatizar a relevância e a capilaridade da obra do artista venezuelano para além das fronteiras latino-americanas, evidenciando outros centros discursivos no cenário global. 

O evento, promovido em parceria com o Institute for Studies on Latin American Art (ISLAA), constitui as atividades preparatórias para a exposição dedicada a Soto que ocorrerá em 2026 no MASP.    

ORGANIZAÇÃO
Adriano Pedrosa, diretor artístico, MASP, e Mateus Nunes, curador assistente, MASP

O Seminário Soto é organizado pelo Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP) em parceria com o Institute for Studies on Latin American Art (ISLAA) e conta com o apoio do Atelier Soto.

COORDENAÇÃO
Glaucea Helena de Britto, curadora assistente, MASP

TRANSMISSÃO AO VIVO

O seminário será online, transmitido ao vivo pelo canal do MASP no YouTube. As falas serão traduzidas simultaneamente para o português, o inglês, o espanhol e o francês, com interpretação em Libras.

Para receber o certificado de participação, é necessário assinar a lista de presença que será disponibilizada por meio de um link que será fornecido durante o seminário.

Seminario Soto

El Seminario Soto propone reflexionar, desde nuevas perspectivas, sobre la obra del artista venezolano Jesús Rafael Soto (1923–2005), figura central del arte cinético y del modernismo latinoamericano. Al disolver los límites rígidos entre espectador y obra e incorporar el movimiento como factor determinante en la experiencia artística, Soto contribuyó de manera decisiva a debates teóricos que siguen siendo urgentes en la actualidad, como las nociones de inmaterialidad, interacción y virtualidad.

Especialistas en su obra presentarán ponencias sobre los principios conceptuales que guiaron su práctica, desde los contextos artísticos y políticos de Venezuela hasta su trayectoria en París a partir de la década de 1950. Al trazar constelaciones de referencias y proyectar sus intereses hacia el futuro —como la música y el diálogo entre materia y energía—, el seminario busca destacar la relevancia y el alcance internacional de la obra de Soto, subrayando la emergencia de centros discursivos alternativos dentro del campo artístico global.

El evento, organizado en colaboración con el Institute for Studies on Latin American Art (ISLAA), forma parte de las actividades preparatorias para la exposición dedicada a Jesús Rafael Soto que tendrá lugar en 2026 en el MASP.


ORGANIZACIÓN
Adriano Pedrosa, director artístico, MASP; Mateus Nunes, curador asistente; MASP

El Seminario Soto es una iniciativa desarrollada por el MASP en colaboración con el Institute for Studies on Latin American Art y con el apoyo de Atelier Soto.

COORDINACIÓN

Glaucea Helena de Britto, curadora asistente, MASP.

TRANSMISIÓN EN VIVO

El seminario se transmitirá en línea a través del canal de YouTube del MASP. Las presentaciones contarán con traducción simultánea al portugués, inglés, español y francés, además de interpretación en Libras (Lengua Brasileña de Señas).

Para recibir el certificado de participación, será necesario firmar la lista de asistencia, que estará disponible mediante un enlace que se proporcionará durante el seminario.

Programa

5.11.2025

10h30-10h40
INTRODUÇÃO

Adriano Pedrosa, diretor artístico, MASP 
Ariel Aisiks, presidente e fundador, ISLAA

MESA 1
10h40—12h30

 

ARNAULD PIERRE

Para além do material/imaterial: a antimaterialidade de Soto

Esta apresentação propõe revisitar a noção de “imaterialidade” que permeia a abordagem de Soto em ciência e arte. Tornada um lugar-comum na recepção crítica e histórica, tal noção apresenta a falha de situar o pensamento do artista no cerne de uma dicotomia excessivamente rígida entre material e imaterial. Em vez disso, a fala propõe testar uma noção mais precisa, a de “antimaterialidade”, derivada da física quântica — um campo de estudo caro a Soto. Nesse contexto, que é também o das ameaças da era atômica, a antimatéria refere-se menos à negação da matéria do que a outro estado da matéria, informado pela radiação e pela energia nuclear. Essa perspectiva também deve permitir evidenciar — para além de suas diferenças formais e estéticas — a relação de Soto com as abordagens de alguns de seus contemporâneos, como Victor Vasarely e Yves Klein.
 

LUIS PÉREZ-ORAMAS

Jesús Soto, Lygia Clark, Hélio Oiticica: Rotação, Nachleben e Retorno do Quadrado. As pós-vidas da arte construtiva na América Latina

A partir de uma análise detalhada de uma obra inicial de Soto, sua emblemática Rotação (1952), esta conferência explora diversas manifestações do “quadrado construtivo” na América Latina (particularmente na Venezuela e no Brasil). A Rotación de Soto funciona como uma desconstrução metamórfica, conceitual e antitética do quadrado branco de Composição Suprematista: Branco sobre Branco (1918) de Kazimir Malevich, uma espécie de “nachleben moderno” de tal símbolo construtivo emblemático. Quase contemporânea à Rotação de Soto, a Descoberta da Linha Orgânica (1954), de Lygia Clark, apresenta outro campo de sobrevivência do quadrado construtivo, desta vez em relação ao Quadrado Preto (1915) e ao Quadrado Vermelho (1915) de Malevich. Se Soto propôs uma redução diagramática — uma desativação — do Branco sobre Branco de Malevich, Clark encena uma sobrevivência do Quadrado Preto, sua reativação sob a forma de uma mise en abyme pictórica, desmantelando o vínculo genealógico com o Suprematismo em favor de uma inflexão topológica, que toma a pintura como lugar e o lugar como encarnação literal, culminando, enfim, como ação fúnebre (e ressurreição) do quadrado na última performance de Hélio Oiticica, Devolver a Terra à Terra (1978).

Mediação: Mateus Nunes, curador assistente, MASP

12h30—13h30
Intervalo

MESA 2
14h—15h30

 

SEAN NESSELRODE MONCADA

Matéria em fluxo: as vibrações de Soto

A obra Première Vibration (1957) marca uma inflexão decisiva no percurso de Soto. Substituindo construções planas em Plexiglas por uma projeção menos ordenada e mais materializada de objetos encontrados, inaugura o interesse duradouro do artista pela vibração como processo físico e metafísico. Esta conferência examina a vibração como operação central que anima a obra de Soto; um movimento oscilatório que não apenas estabelece a passagem entre matéria e energia, mas também ancora sua prática no ambiente extrativo e atômico imediato da modernidade do pós-guerra. Como exercícios de desmaterialização e de produção perceptiva de uma “energia-matéria” híbrida, as Vibrações de Soto oferecem chaves para compreender pressupostos amplamente ignorados sobre a distribuição de energia, o fluxo do capital e a ontologia do mundo material que sustentam nossa concepção do que significa ser moderno.
 

JUAN LEDEZMA

A “ideia de país” de Soto

Jesús Soto reconheceu, nas divisórias de concreto perfurado do arquiteto venezuelano Carlos Raúl Villanueva, um meio para a “destruição da parede” e para tornar a arquitetura “abstrata”. O trabalho abstrato de Soto, por sua vez, tornou-se arquitetônico por meio da transformação obliterante do plano em episódios vibratórios discretos, posteriormente espacializados nas obras ambientais chamadas Penetráveis. Em ambos os casos, o elo entre arquitetura e abstração foi o emprego de estruturas abertas que desencadeavam um concatenação serial de percepções, de modo que o edifício ou a obra se registrassem como construção em constante mutação. Esse modo perceptivo de agência construtiva pode ser mapeado de maneira reveladora em relação às noções de ação social mobilizadas pelo discurso que ganhou proeminência política na Venezuela a partir da década de 1960. Ao articular a rigidez de uma ordem construída com o acontecimento aleatório de sua alteração, as formas cinéticas não apenas acompanharam, mas também reconfiguraram a exploração, promovida por esse discurso, de modos de conciliar integridade estrutural e transformação criativa. Sua lógica construtiva ofereceu, assim, um canal simbólico — senão alegórico — para enunciar e elaborar aquilo que Soto chamou de “ideia de país.”

Mediação: Isabela Ferreira Loures, assistente curatorial, MASP

MESA 3
15h30—16h30

 

PAOLA SANTOS COY

Partituras do espaço

Esta conferência investiga a relação entre a obra de Jesús Rafael Soto e a música, situando-a em um campo expandido em que a vibração opera como categoria estética articuladora de som, matéria e percepção. Desde suas primeiras conexões com o serialismo na Europa, Soto transferiu princípios musicais para o campo visual a fim de estabelecer sua própria metodologia, que mais tarde deu origem a experiências espaciais e corporais como as vibrações e os penetráveis sonoros. O acesso atual a materiais de arquivo abre a possibilidade de ler sua produção como uma escrita visual próxima à notação musical. A apresentação propõe compreender a prática de Soto como uma transcrição sensível entre disciplinas, em que a música deixa de ser mero referente para tornar-se princípio organizador da experiência estética no espaço.
 

ESTRELLITA B. BRODSKY

O deslocamento como estratégia estética: Jesús Soto em Paris, 1950–1970

Esta conferência examina os anos parisienses do artista cinético venezuelano Jesús Soto, com foco no deslocamento tanto como princípio estético quanto como estratégia crítica. Ao deixar a Venezuela em 1950, em meio a turbulências políticas, Soto inseriu-se em uma cena parisiense dinâmica, onde convergiam vanguardas latino-americanas e europeias. Por meio de redes como Los Disidentes, o Salon des Réalités Nouvelles, Art d’Aujourd’hui e a Galerie Denise René, Soto redefiniu a abstração em torno de ideias de desmaterialização e instabilidade, desestabilizando o objeto artístico e ativando o espectador como participante. A prática de Soto não apenas transformou o modernismo europeu, mas também articulou uma visão distintamente latino-americana de arte como socialmente engajada e participativa, forjando uma nova linguagem cinética enraizada no deslocamento e na troca.

Mediação: Agustín Diez Fischer, gestor sênior de pesquisa e arquivos, ISLAA

16h30—17h30
Intervalo

MESA 4
17h30—18h30

ARIEL JIMÉNEZ


Jesús Soto: Imateriais
Esta conferência tem como objetivo descrever os processos artísticos de Jesús Soto entre 1949 e 1962, em seu desejo de dar forma visível a uma das principais preocupações da modernidade: a energia e as forças imateriais que, a seu ver, regem o universo.

Mediação: Fernando Oliva, curador, MASP



Programa
5.11.2025

10:30-10:40
INTRODUCCIÓN

Adriano Pedrosa, director artístico, MASP
Ariel Aisiks, presidente y fundador, ISLAA

10:40—12:30

ARNAULD PIERRE

Más allá de lo material/inmaterial: la antimaterialidad de Soto

Esta presentación propone revisitar la noción de “inmaterialidad” que permea el enfoque de Soto en ciencia y arte. Convertida en un lugar común en la recepción crítica e histórica, tal noción presenta la falla de situar el pensamiento del artista en el núcleo de una dicotomía excesivamente rígida entre lo material y lo inmaterial. En cambio, la conferencia propone probar una noción más precisa: la de “antimaterialidad”, derivada de la física cuántica, un campo de estudio importante para Soto. En este contexto, que también es el de las amenazas de la era atómica, la antimateria se refiere menos a la negación de la materia que a otro estado de esta, informado por la radiación y la energía nuclear. Esta perspectiva también permitirá evidenciar —más allá de sus diferencias formales y estéticas— la relación de Soto con los enfoques de algunos de sus contemporáneos, como Victor Vasarely y Yves Klein.

 

LUIS PÉREZ-ORAMAS

Jesús Soto, Lygia Clark, Hélio Oiticica: Rotación, Nachleben y Retorno del Cuadrado. Vidas posteriores del arte constructivo en América Latina

A través de un análisis detallado de una obra temprana de Soto, su emblemática Rotación (1952), esta conferencia profundizará en las diversas manifestaciones del “cuadrado constructivo” en América Latina (particularmente en Venezuela y en Brasil). 
La Rotación de Soto funciona como una deconstrucción metamórfica, conceptual y antitética de la Composición suprematista: Blanco sobre Blanco (1918) de Kasimir Malevich, una especie de “nachleben moderno” de ese símbolo constructivo emblemático. Casi contemporánea a la Rotación de Soto, la obra Descubrimiento de la línea orgánica (1954) de Lygia Clark presenta un campo diferente de supervivencia del cuadrado constructivo, esta vez relacionado con el Cuadrado negro (1915) y el Cuadrado rojo (1915) de Malevich. Si Soto proponía una reducción diagramática —una desactivación— del Blanco sobre Blanco de Malevich, Clark presenta una supervivencia del Cuadrado negro, su reactivación en forma de mise en abyme pictórica, desmantelando la relación genealógica con el suprematismo en favor de un cambio topológico, que toma la pintura como lugar, y el lugar como encarnación literal, llevado finalmente a cabo como acción funeraria (y resurrección) del cuadrado en la última performance de Hélio Oiticica, Devolver a terra à terra (1978).

Moderador: Mateus Nunes, curador asistente, MASP

12:30—13:30
Pausa

14:00—15:30

 

SEAN NESSELRODE MONCADA

Materia Flux: Las Vibraciones de Soto

La obra de Soto de 1957, Première Vibration, anuncia un cambio decisivo. Intercambiando construcciones planas de Plexiglás por una proyección menos ordenada y más materializada de objetos encontrados, inaugura el prolongado interés del artista en la vibración como un proceso físico y metafísico. Esta conferencia contempla la vibración como la operación clave que anima la obra de Soto, un movimiento oscilatorio que no solo forma el conducto entre la materia y la energía, sino que también fundamenta su trabajo en el entorno inmediato extractivo y atómico de la modernidad de posguerra. Como ejercicios de desmaterialización y producción perceptual de una "energía-materia" híbrida, las Vibraciones de Soto ofrecen ideas clave sobre presunciones en gran parte no reconocidas de distribución de energía, el flujo de capital y la ontología del mundo material que sustentan nuestra comprensión de lo que significa ser moderno.

 

JUAN LEDEZMA

«La idea de un país» de Soto

Jesús Soto reconoció en las particiones de hormigón perforado del arquitecto venezolano Carlos Raúl Villanueva un medio para "la destrucción del muro" y para hacer la arquitectura "abstracta". La obra abstracta de Soto, por el contrario, se volvió arquitectónica a través de la transformación aniquiladora del plano en episodios vibratorios discretos, eventualmente espacializados en las obras ambientales llamadas Penetrables. Lo que en ambos casos tendió un puente entre la arquitectura y la abstracción fue el uso de estructuras abiertas que impulsaron la superposición seriada de percepciones, de modo que el edificio o la obra se registrarían como construcciones que cambiaban repetitivamente. Este modo perceptual de agencia constructiva puede mapearse reveladoramente en nociones de acción social movilizadas por el discurso que ganó prominencia política en Venezuela a partir de la década de 1960. Articulando la fijeza de un orden construido en el evento aleatorio de su alteración, las formas cinéticas paralelizaron e incluso reconfiguraron la exploración de este discurso sobre las formas de reconciliar la integridad estructural con la transformación creativa. La coherencia estructural inherente a sus creaciones se erigió como un vehículo, tanto simbólico como alegórico, a través del cual Soto pudo plantear y dar forma a lo que él denominaba «la idea de un país».



Moderador: Isabela Ferreira Loures, asistente curatorial, MASP

15:30—16:30
 

PAOLA SANTOS COY

Partituras del espacio

Esta conferencia explora la relación entre la obra de Jesús Rafael Soto y la música, situándola en un terreno expandido donde la vibración opera como categoría estética que articula sonido, materia y percepción. Desde sus primeros vínculos con el serialismo en Europa, Soto trasladó principios musicales al ámbito plástico para establecer una metodología propia, que más tarde derivó en experiencias espaciales y corporales como las vibraciones y los penetrables sonoros. El acceso a materiales de archivo abre hoy la posibilidad de leer su producción como una escritura visual cercana a la notación musical. La presentación propone comprender la práctica de Soto como una transcripción sensible entre disciplinas, en la que la música deja de ser un mero referente para convertirse en un principio organizador de la experiencia estética en el espacio.
 

ESTRELLITA B. BRODSKY

El Desplazamiento como Estrategia Estética: Jesús Soto en París, 1950–1970

Esta conferencia examina los años que pasó en Paris el artista venezolano de arte cinético, Jesús Soto, centrándose en el desplazamiento como principio estético y estrategia crítica. Tras abandonar Venezuela en 1950 en medio de la agitación política, Soto se adentró en la dinámica escena parisina donde convergían las vanguardias latinoamericanas y europeas. A través de redes como Los Disidentes, el Salon des Réalités Nouvelles, Art d’Aujourd’hui y la Galerie Denise René, redefinió la abstracción en torno a las ideas de desmaterialización e inestabilidad, desestabilizando el objeto artístico y activando al espectador como participante. La práctica de Soto no solo transformó el modernismo europeo, sino que también articuló una visión del arte distintivamente latinoamericana, comprometida socialmente y participativa, forjando un nuevo lenguaje cinético arraigado en el desplazamiento y el intercambio.

Moderador: Agustín Diez Fischer, gerente sénior de investigación y archivos, ISLAA.

16:30—17:30
Pausa

17:30—18:30

 

ARIEL JIMÉNEZ

Jesús Soto: Inmateriales

Esta conferencia intenta describir los procesos plásticos de Jesús Soto entre 1949 y 1962, en su voluntad de darle forma visible a una de las mayores preocupaciones de los tiempos modernos: la energía y las fuerzas inmateriales que gobiernan, a sus ojos, el universo.

Moderador: Fernando Oliva, curador, MASP

Participantes

ARIEL JIMÉNEZ
Ariel Jiménez é curador de arte moderna e contemporânea. Estudou História da Arte na Sorbonne (1983) e foi curador de exposições em instituições públicas e privadas na Venezuela, América Latina e Estados Unidos. Foi diretor do Departamento de Educação do Museu de Arte Contemporânea de Caracas (1984–1986), diretor da Sala Mendoza em Caracas (1989–1996), curador-chefe da Coleção Patricia Phelps de Cisneros (1997–2011) e diretor-geral do Museu de Arte Moderna Jesús Soto em Ciudad Bolívar (2004–2006). Atualmente trabalha como curador independente e curador da Coleção Juan Carlos Maldonado. Publicou vários livros sobre arte nas últimas décadas, entre eles Conversaciones con Jesús Soto (Fundación Cisneros, 2001), uma publicação que reúne diálogos entre o curador e o artista mantidos ao longo de quase dez anos.



ARNAULD PIERRE
Arnauld Pierre é professor de história da arte na Universidade Sorbonne e pesquisador do Centre André Chastel, em Paris. Publicou extensamente sobre arte óptica e cinética em relação à cultura visual e à imaginação científica do período, incluindo o ensaio Magic Moirés. Gerald Oster et l’art des moirages (Macula, 2022). Também foi curador das retrospectivas Nicolas Schöffer (Museu de Arte Moderna e Contemporânea de Villeneuve-d’Ascq, 2018) e Victor Vasarely: Le partage des formes (Centre Pompidou, 2019, em colaboração com Michel Gauthier). Com foco em formas incomuns de percepção visual, trabalhou ainda na definição dos contornos de um “pop-cinetismo” enraizado na cultura popular. Pierre escreveu amplamente sobre a obra de Soto, sobretudo para catálogos de exposições, como o da mostra Soto no Jeu de Paume (1997), Jesús Rafael Soto no Museum of Fine Arts de Kaohsiung, Taiwan (2000), e Soto – A Gran Escala no Museo de Arte Contemporáneo de Caracas (2003), entre outras.



ESTRELLITA B. BRODSKY
Estrellita B. Brodsky é curadora, colecionadora e filantropa dedicada à ampliação da visibilidade da arte latino-americana e de suas diásporas. Doutora em história da arte pelo Institute of Fine Arts da New York University (NYU) e mestre pelo Hunter College, Brodsky organizou exposições de referência, entre elas Carlos Cruz-Diez: (In)formed by Color (Americas Society, 2008); Jesús Soto: Paris and Beyond, 1950–1970 (Grey Art Gallery, NYU, 2012); e Julio Le Parc: Form into Action (Pérez Art Musem Miami, PAMM, 2016–17; que posteriormente itinerou para o Instituto Tomie Ohtake em São Paulo, 2017). Em 2015, fundou o ANOTHER SPACE, programa expositivo sem fins lucrativos da Daniel and Estrellita B. Brodsky Foundation, onde tem dirigido e curado mostras e atividades públicas voltadas à valorização global da arte latino-americana. Brodsky lecionou no Hunter College, além de proferir palestras e publicar extensivamente sobre a arte latino-americana do pós-guerra.



JUAN LEDEZMA
Juan Ledezma obteve seu doutorado em História da Arte Ocidental (séculos XX e XXI) pela Universidade Columbia, Nova York, em 2009. Em 2006, curou The Sites of Latin American Abstraction na Cisneros Fontanals Arts Foundation (CIFO), em Miami, exposição que examinou a relação entre a arte concreta latino-americana e a fotografia urbana como dois modos de construir um espectador coletivo. Seguiram-se empreendimentos semelhantes, como as exposições Vibration (Bundeskunsthalle, Bonn, 2010) e Gebaute Vision (Haus Konstruktiv, Zurique, 2011). Ledezma tem apresentado suas pesquisas em fóruns públicos e publicado capítulos de livros sobre o design vanguardista de espaços expositivos, a agência perceptiva do modernismo e a contribuição da abstração latino-americana para a formação de uma esfera pública crítica por meio de estratégias de engajamento do espectador.



LUIS PÉREZ-ORAMAS
Luis Pérez-Oramas (Caracas, 1960) é poeta, historiador da arte e curador. Obteve seu doutorado em História da Arte na École des Hautes Études en Sciences Sociales, Paris (1994) e foi professor de História da Arte na Université de Haute Bretagne, França (1987-1991); École Régionale Superieure des Beaux Arts de Nantes, França (1992-1994); e no Instituto de Estudios Superiores de Artes Plásticas Armando Reverón, Caracas, Venezuela (1994-2002). Pérez-Oramas atuou como Curador de Arte Latino-Americana no Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMA, 2003–2017), como curador da Coleção Patricia Phelps de Cisneros, em Caracas (1994–2002), e diretor curatorial da 30a. Bienal de São Paulo (2011–2013). É autor de diversos catálogos de exposições, sete volumes de ensaios e onze títulos de poesia.

PAOLA SANTOS COY
Paola Santos Coy é curadora e escritora mexicana de arte contemporânea, com foco em projetos site-specific, arte e arquitetura e dinâmicas de interação social. Foi diretora do Museo Experimental El Eco (Universidad Nacional Autónoma de México, UNAM) de 2012 a 2023 e atualmente é curadora associada no TAE (Transformación, Arte y Educación), na Península de Yucatán. Junto com Tatiana Cuevas, co-curou Jesús Rafael Soto. Vision in Motion (Museo Tamayo, 2005) e Jesús Rafael Soto: The Instability of the Real (RGR, 2023), preparando também um livro futuro com a mesma editora e título. Trabalhou ainda no Museo Tamayo, Museo de Arte Carrillo Gil e em bienais internacionais.


SEAN NESSELRODE MONCADA 
Sean Nesselrode Moncada é professor associado de Teoria e História da Arte e do Design na Rhode Island School of Design. É autor de Refined Material: Petroculture and Modernity in Venezuela (2023), que recebeu o ALAA–Arvey Foundation Book Award, o Fernando Coronil Prize para Melhor Livro sobre a Venezuela e o Visual Culture Studies Book Award da Latin American Studies Association. Seus textos foram publicados em diversas revistas e catálogos de exposições, incluindo Architectural Theory Review, Latin American and Latinx Visual Culture, Caiana e Gego: Measuring Infinity. Recebeu ainda uma bolsa de escritores de arte da Andy Warhol Foundation.


Participantes
ARIEL JIMÉNEZ

Ariel Jiménez es curador de arte moderno y contemporáneo. Estudió Historia del arte en la Sorbona (1983) y fue curador de exposiciones en instituciones públicas y privadas de Venezuela, América Latina y Estados Unidos. Fue director del Departamento de Educación del Museo de Arte Contemporáneo de Caracas (1984-1986), director de la Sala Mendoza en Caracas (1989-1996), curador en jefe de la Colección Patricia Phelps de Cisneros (1997-2011) y director general del Museo de Arte Moderno Jesús Soto en Ciudad Bolívar (2004-2006). Actualmente trabaja como curador independiente y como curador de la Juan Carlos Maldonado Collection. Publicó varios libros sobre arte en las últimas décadas, entre ellos Conversaciones con Jesús Soto (Fundación Cisneros, 2001), una publicación que reúne diálogos entre el curador y el artista mantenidos a lo largo de casi diez años. 



ARNAULD PIERRE
Arnauld Pierre es profesor de historia del arte en la Universidad de la Sorbona e investigador en el Centre André Chastel de París. Ha publicado ampliamente sobre arte óptico y cinético en relación con la cultura visual y la imaginación científica de la época, incluyendo un ensayo titulado Magic Moirés. Gerald Oster et l'art des moirages (Macula, 2022). También fue curador de las retrospectivas Nicolas Schöffer (Museo de Arte Moderno y Contemporáneo, Villeneuve-d'Ascq, 2018) y Victor Vasarely: Le partage des formes (Centre Pompidou, 2019, con Michel Gauthier). Centrándose en formas inusuales de percepción visual, también trabajó para definir los contornos de un pop-cinetismo enraizado en la cultura popular. Pierre escribió extensamente sobre la obra de Soto, principalmente para catálogos de exposiciones, como los de las exposiciones Soto at Jeu de Paume (1997), Jesús Rafael Soto en el Museo de Bellas Artes de Kaohsiung en Taiwán (2000) y Soto – A Gran Escala en el Museo de Arte Contemporáneo de Caracas (2003), entre otras.


ESTRELLITA B. BRODSKY
Estrellita B. Brodsky es curadora, coleccionista y filántropa dedicada a promover la visibilidad del arte latinoamericano y sus diásporas. Posee un doctorado en historia del arte del Institute of Fine Arts de la Universidad de Nueva York (NYU) y una maestría de Hunter College.. Brodsky ha curado exposiciones emblemáticas, incluyendo Carlos Cruz-Diez: (In)formed by Color (Americas Society, 2008); Jesús Soto: Paris and Beyond, 1950–1970 (Grey Art Gallery, NYU, 2012); y Julio Le Parc: Form into Action (Pérez Art Museum Miami, PAMM, 2016–17; que posteriormente viajó al Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, 2017). En 2015, fundó ANOTHER SPACE, un programa de exposiciones sin fines de lucro de la Fundación Daniel y Estrellita B. Brodsky, donde ha dirigido y curado exposiciones basadas en la investigación y los programas públicos centrados en la apreciación global del arte latinoamericano. Brodsky ha enseñado en Hunter College, y ha dado conferencias y escrito extensamente sobre el arte latinoamericano de posguerra.


JUAN LEDEZMA
Juan Ledezma recibió su doctorado en Historia del Arte Occidental (siglos XX y XXI) de la Universidad de Columbia, Nueva York, en 2009. En 2006, fue curador de la exposición The Sites of Latin American Abstraction en la Cisneros Fontanals Art Foundation (CIFO), en Miami. La exposición examinó la relación entre el arte concreto latinoamericano y la fotografía urbana como dos modos de construir un espectador colectivo. Le siguieron iniciativas similares como la exposición Vibration (Bundeskunsthalle, Bonn, 2010) y Gebaute Vision (Haus Konstruktiv, Zúrich, 2011). Ledezma ha presentado sus investigaciones en eventos públicos y ha escrito capítulos de libros sobre el diseño de vanguardia de espacios expositivos, la agencia perceptiva del modernismo y la contribución de la abstracción latinoamericana a la formación de una esfera pública crítica a través de estrategias de relación con el espectador.


LUIS PÉREZ-ORAMAS
Luis Pérez-Oramas (Caracas, 1960) es poeta, historiador de arte y curador. Obtuvo su doctorado en Historia del Arte en la École des Hautes Études en Sciences Sociales, en París (1994), y fue Profesor de Historia del Arte en la Université de Haute Bretagne, Francia (1987-1991); en la École Régionale Supérieure des Beaux-Arts de Nantes, Francia (1992-1994) y en el Instituto de Estudios Superiores de Artes Plásticas Armando Reverón, Caracas, Venezuela (1994-2000).
Pérez-Oramas se desempeñó como curador de arte latinoamericano en el Museo de Arte Moderno (MoMA), en Nueva York (2003-2017), curador de la Colección Patricia Phelps de Cisneros en Caracas (1994-2002) y director curatorial de la 30ª Bienal de São Paulo (2011-2013). Es autor de varios catálogos de exposiciones, siete volúmenes de ensayos y once títulos de poesía.



PAOLA SANTOS COY
Paola Santos Coy es una curadora y escritora mexicana especializada en arte contemporáneo. Su trabajo se enfoca principalmente en proyectos site-specific, la relación entre arte y arquitectura, y las dinámicas de interacción social.
Fue directora del Museo Experimental El Eco (Universidad Nacional Autónoma de México, UNAM) entre 2012 y 2023. Actualmente, se desempeña como curadora asociada en TAE (Transformación, Arte y Educación) en la península de Yucatán.
En colaboración con Tatiana Cuevas, ha co-curado exposiciones significativas como Jesús Rafael Soto: Visión en Movimiento (Museo Tamayo, 2005) y Jesús Rafael Soto: La inestabilidad de lo real (RGR, 2023). Ambas curadoras también se encuentran preparando la próxima publicación de un libro con la misma editorial y título.
Su trayectoria profesional incluye experiencia en instituciones de renombre como el Museo Tamayo, el Museo de Arte Carrillo Gil y diversas bienales internacionales.


SEAN NESSELRODE MONCADA 
Sean Nesselrode Moncada es Profesor Asociado de Teoría e Historia del Arte y el Diseño en la Rhode Island School of Design. Es autor de Refined Material: Petroculture and Modernity in Venezuela (2023), obra que fue galardonada con el Premio del Libro ALAA–Arvey Foundation, el Premio Fernando Coronil al Mejor Libro sobre Venezuela y el Premio del Libro de Estudios de Cultura Visual de la Latin American Studies Association.
Sus escritos han aparecido en numerosas revistas y catálogos de exposiciones, incluyendo Architectural Theory Review, Latin American and Latinx Visual Culture, Caiana y Gego: Measuring Infinity. Ha sido beneficiario de una beca para escritores de arte de la Andy Warhol Foundation (Andy Warhol Foundation Arts Writers Grant).
 

O Seminário Soto propõe refletir, à luz de novas perspectivas, sobre a obra do artista venezuelano Jesús Soto (1923–2005), expoente da arte cinética e do modernismo latino-americano. Dissolvendo as fronteiras rígidas entre espectador e obra e incorporando o movimento como fator determinante da experiência artística, Soto contribuiu de maneira decisiva para o debate de questões teóricas que permanecem atuais, como as noções de imaterialidade, interação e virtualidade.

El Seminario Soto propone reflexionar, desde nuevas perspectivas, sobre la obra del artista venezolano Jesús Rafael Soto (1923–2005), figura central del arte cinético y del modernismo latinoamericano. Al disolver los límites rígidos entre espectador y obra e incorporar el movimiento como factor determinante en la experiencia artística, Soto contribuyó de manera decisiva a debates teóricos que siguen siendo urgentes en la actualidad, como las nociones de inmaterialidad, interacción y virtualidad.

Conecte-se

logo-MASP

AV Paulista, 1578
01310-200 São Paulo-Brasil
+55 11 3149 5959
CNPJ 60.664.745/0001-87

  • Sobre o Masp
  • Imprensa
  • Fale conosco
  • Ouvidoria
  • Política de Privacidade
  • Seu evento no MASP