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Fernand Léger

A compoteira de peras, 1923

  • Autor:
    Fernand Léger
  • Dados biográficos:
    Argentan, França, 1881-Gif-sur-Yvette, França ,1955
  • Título:
    A compoteira de peras
  • Data da obra:
    1923
  • Técnica:
    Óleo sobre tela
  • Dimensões:
    80,5 x 100 cm
  • Aquisição:
    Doação Carolina Penteado da Silva Telles, 1948
  • Designação:
    Pintura
  • Número de inventário:
    MASP.00141
  • Créditos da fotografia:
    João Musa
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TEXTOS



De origem humilde, Fernand Léger (1881-1955) foi aprendiz em um escritório de arquitetura antes de estudar na École des Arts Décoratifs e na Académie Julian, em Paris. Participou do período de maior efervescência cultural de Montparnasse, onde se beneficiou da proximidade de artistas como Robert Delaunay (1885-1941) e Marc Chagall (1887-1985), além do poeta Blaise Cendrars (1887-1961) que, em 1919, lhe dedicou o poema Construction. O cubismo de Léger foi marcado por linhas fortes que delineiam os objetos, preenchidos por áreas monocromáticas e pelo sombreamento que lhes confere volume. Esses fundamentos foram difundidos pelos seus textos, entre eles, L’esthétique de la machine [A estética da máquina] (1923). Além de suas incursões no teatro, Léger produziu, em 1924, o Ballet mécanique [Balé mecânico], primeiro filme abstrato da história do cinema, dirigido em parceria com Dudley Murphy (1897-1968), com a colaboração de Man Ray (1890 -1976). A compoteira de peras (1923), obra do MASP, dialoga com suas experiências nessas várias linguagens, ao referir-se a temas do cotidiano com um tratamento geométrico, dinâmico, que dilui, na vida comum, a estética e as cores da indústria. Os contornos grossos e as áreas de cor uniformes e sombreadas são influências reconhecíveis na obra da brasileira Tarsila do Amaral (1886-1973), sua aluna em Paris nos anos 1920.

— Equipe curatorial MASP, 2017




Por Luciano Migliaccio e Luiz Marques
A etiqueta no verso do quadro A Compoteira de Peras remete ao inventário da Galeria de Léonce Rosenberg, onde a obra foi catalogada: “7959, Mars 1923, 20/3/23, Léger, Le compotier aux poires, 81 x 100, ph. n 471, 1500 f ”. O inventário cita um outro quadro ligeiramente maior (116 x 81 cm) com o mesmo título, hoje conservado no Musée d’Art Moderne de Villeneuve-d’Ascq, ao norte da França. Há ainda uma outra variante (65 x 50 cm) citada por Bauquier, sob o número 351, em seu catálogo raisonné da obra de Léger. O ano de 1923 foi importante para Léger. Além de sua participação, juntamente com o escultor húngaro Csaky, no Salon des Indépendants, o artista escreveu um artigo notável: A estética da máquina: o objeto fabricado, o artesão e o artista, dedicado ao poeta russo Maiakovski, publicado na revista Querschnitt, em Berlim, e posteriormente, em janeiro de 1924, no Bulletin de L’Effort Moderne. Desenhou os cenários e os figurinos para La Création du Monde de Blaise Cendrars, com música de Darius Milhaud; realizou o cenário do laboratório do engenheiro para o filme L’inhumaine de Marcel L’Herbier. Léger, que já descobrira, durante a guerra, as possibilidades estéticas da máquina, interessou-se pelo cinema apreendendo a poesia dos objetos fragmentados, estudando-os em várias naturezas-mortas nos anos de 1922-1923, até chegar à realização do filme Ballet Mécanique, em 1924. Os objetos adquirem tamanho monumental e tornam o espaço do quadro dinâmico, ritmado por geometrias coloridas (Andral 1998). A tela do Masp fazia parte da coleção de Olívia Guedes Penteado, animadora do modernismo em São Paulo, que adquiriu o quadro em Paris, em 1923, talvez orientada pelo amigo e poeta Blaise Cendrars, que esteve várias vezes no Brasil entre 1924 e 1934, estabelecendo relações com o grupo dos modernistas. A aquisição pode também ter sido uma sugestão da pintora Tarsila do Amaral, grande admiradora da obra de Léger. Segundo Aguilar (1991, p. 89), “a maneira de criar profundidade sem abandonar o plano já está implícita nos Contrastes de Formas, de 1912, que tanto impressionaria o cubo-futurista Malévitch”.

— Luciano Migliaccio e Luiz Marques, 1998

Fonte: Luiz Marques (org.), Catálogo do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand, São Paulo: MASP, 1998. (reedição, 2008).



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