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Pierre-Auguste Renoir

Banhista enxugando o braço direito (grande nu sentado), 1912

  • Autor:
    Pierre-Auguste Renoir
  • Dados biográficos:
    Limoges, França, 1841-Cagnes-sur-Mer, França ,1919
  • Título:
    Banhista enxugando o braço direito (grande nu sentado)
  • Data da obra:
    1912
  • Técnica:
    Óleo sobre tela
  • Dimensões:
    93 x 74 x 2,5 cm
  • Aquisição:
    Doação condessa Marina Crespi; dona Sinhá Junqueira; Áurea Modesto Leal; Gervásio Seabra; Geremia Lunardelli; Arthur Bernardes Filho; Mario Rodrigues; Ricardo Seabra; Adriano Seabra; Américo Breia; Manuel Batista da Silva; Osvaldo Riso; Domingos Fernandes; Walther Moreira Salles, Hélène Moreira Salles; Simone Pilon Manhães Barreto; Jacques Pilon; J. Silvério de Souza Guise, Ricardo Fasanello; Pedro Luís Correa e Castro; Sotto Maior & Cia.; Moinhos Santista S.A.; Brasital S.A.; Companhia Antarctica Paulista S.A.; Indústrias Klabin do Paraná S.A.; Indústrias Químicas e Farmacêuticas Schering; Marwin S.A., 1948
  • Designação:
    Pintura
  • Número de inventário:
    MASP.00102
  • Créditos da fotografia:
    João Musa
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TEXTOS



Banhista enxugando a perna direita (c. 1910) e Banhista enxugando o braço direito (grande nu sentado) (1912) pertencem ao período da obra tardia de Pierre-Auguste Renoir (1841-1919). Em 1881, após pintar algumas de suas telas mais conhecidas do impressionismo, Renoir passou uma temporada na Itália a fim de ter um contato mais intenso com obras dos grandes artistas do renascimento como Rafael (1483-1520) e Ticiano (1488-1576). O impacto dessa experiência foi tamanho que, de volta a Paris, Renoir começou a reavaliar seu próprio trabalho, afastando-se da pintura impressionista que o havia tornado tão reconhecido no meio artístico. A tela As grandes banhistas (1884-1887) é considerada um marco desse momento de sua carreira. Banhistas foram um tema explorado pelo artista desde os primeiros anos de seu trabalho – a exemplo de outra obra da coleção do MASP, A banhista e o cão griffon - Lise à beira do Sena (1870) – e se tornaram o principal motivo de sua pintura até a sua morte em 1917. Debilitado por uma fortíssima artrite reumatóide, tendo que usar os pincéis atados às mãos para pintar, Renoir mudou-se para uma casa no campo. Além de diversos retratos de sua família, lá produziu uma enorme quantidade de nus femininos como esse, muito influenciado pelas imagens altamente decorativas e pictóricas de Peter-Paul Rubens (1577-1640). Ainda que considerada por muitos críticos como uma virada conservadora, esse foi o período em que Renoir se sentia mais realizado com a sua própria pintura, em diálogo e reverência àqueles que considerava os grandes mestres dessa linguagem. Banhista enxugando o braço direito é característica da obra tardia de Renoir: em tons pastéis, sem contornos firmes, o fundo desfocado mistura suas cores nos limites da pele. O MASP possui 12 pinturas e uma escultura do artista, cobrindo toda sua carreira.

— Equipe curatorial MASP

Fonte: Instagram @masp 09.02.2021




Por Felipe Chaimovich
Renoir nasceu na cidade de Limoges, em 1841, forte centro manufatureiro de porcelanas pintadas, indo morar em Paris ainda criança. Aos treze anos, o pai de Renoir empregou-o como pintor de porcelanas na firma Lévy Frères, onde era remunerado por peça pintada; Renoir pintava xícaras e pratos com imagens de buquês de flores, recebendo cinco centavos por dúzia, e, posteriormente, com retratos, recebendo seis tostões por cada retrato de Maria Antonieta. Desde o primeiro emprego, Renoir trabalhou com uma técnica de pintura cuja remuneração aumentava proporcionalmente à velocidade de execução: quanto mais peças acabadas, maior o ganho. Em seguida, Renoir trabalhou como pintor de leques, passando a copiar sobretudo os quadros de Boucher, Lancret e Watteau. Ele passou a frequentar diariamente o museu do Louvre na hora do almoço, visando copiar sobretudo os quadros que devia reproduzir em série nos leques e outros quadros dos mesmos autores, familiarizando-se com suas técnicas e com suas composições; em 1860, registrou-se como copista no Louvre. O período inicial de trabalho como pintor manufatureiro marcou o desenvolvimento posterior de Renoir como pintor de quadros. O repertório da pintura francesa do século dezoito foi considerado por ele até o final de sua vida como o melhor que o país havia produzido. Dentre as pinturas copiadas por Renoir no Louvre, em sua juventude, a Diana saindo do banho, de Boucher, teve uma importância singular, como declarou a seu biógrafo Vollard: “O primeiro quadro que acendeu minha imaginação foi Diana saindo do Banho, de Boucher. E me apeguei a ele durante toda a minha vida, como sempre se faz com um primeiro amor” (Amboise Vollard, Renoir. São Paulo: Unimarco, 2002, p. 19). Esse quadro foi pintado por Boucher em 1742 e participou do Salão da Academia Real de Pintura e Escultura. Boucher foi particularmente favorecido por Madame de Pompadour, amante declarada de Luis XV e depois Primeira Amiga do rei, a qual retratou em encomendas oficiais. As banhistas pintadas por Renoir podem, assim, ser entendidas como revisões da Diana saindo do banho, de Boucher. No caso da Banhista Enxugando o Braço Direito (Grande nu sentado), a figura feminina está de costas, virada em direção ao braço direito, ao contrário da Diana saindo do banho, de Boucher, que está de frente e com o braço esquerdo em primeiro plano. O apego ao quadro de Boucher declarado por Renoir gerou uma série de variações sobre o nu feminino clássico. O tema da banhista originou a representação do nu feminino, considerando-se a hipótese de que a primeira representação do gênero foi a Afrodite da Praxíteles, esculpida no século IV a.C, por encomenda da cidade de Kos, rejeitada pelos encomendantes e finalmente adquirida pela cidade de Knidos. Afrodite, deusa do amor, é retratada ao se preparar para um banho ritual, despida e segurando suas vestes com uma das mãos, enquanto encobre para seu órgão genital, fonte de seu poder, com a outra, num gesto ambíguo de pudor e de poder. Embora a estátua original não tenha sobrevivido, foi extensamente copiada pelos romanos, chegando sua imagem, desse modo, aos séculos seguintes. A Afrodite de Praxíteles é o modelo da estátua romana de Vênus pertencente à coleção do cardeal Mazarino, primeiro ministro de Luis XIII e de Luis XIV, assim como da estátua romana de Vênus pertencente à coleção Medici, cuja cópia fazia parte da coleção real francesa desde o tempo de Luis XIV. Portanto, além de indicar a filiação à pintura de Boucher, a Banhista Enxugando o Braço Direito (Grande nu sentado) também indica a preocupação de Renoir em consolidar padrões clássicos para sua pintura impressionista. Embora a origem do impressionismo sejam as pinturas rápidas ao ar livre, caracterizadas pela destreza da execução veloz, Renoir busca aproximar-se dos padrões da antiguidade clássica, conferindo à arte atual um sentido de continuidade dos cânones consagrados.

— Felipe Chaimovich, curador, MAM-SP, 2017

Fonte: Adriano Pedrosa (org.), MASP Boletim nº 17, São Paulo: MASP, 2017.




Por Luciano Migliaccio
Inspirado em Tiziano e em Rubens, Renoir pintou uma série de nus femininos em Cagnes-sur-Mer, ao sul da França (Adriani 1996, p. 298). Para Camesasca (1989, p. 172), a modelo de Banhista Enxugando o Braço Direito – Grande Nu Sentado seria Gabrielle Renard, prima da esposa do pintor e que foi governanta da família de 1894, quando estava com 15 anos, até seu casamento, em 1915. Ela foi a modelo preferida de Renoir durante esse período, porém os nus do artista possuem sempre caracteres idealizados, que não pertecem a uma pessoa particular. As referências à anatomia opulenta e ao esplendor cromático de Rubens e de Tiziano reforçam essa vontade de estilização da realidade (Lucie-Smith 1984, p. 14) e aproximam-no, nesse aspecto, aos nus taitianos de Gauguin (Camesasca). O volume da figura e a vegetação do fundo estabelecem um diálogo de formas e cores puras, longe da tradição do naturalismo. Por volta de 1918, num depoimento dado a Gimpel (1963, pp. 44-45), Renoir afirma: “Nas minhas pinturas, a paisagem é apenas um acessório, e tento combiná-la com a figura”. De fato, ele combina dados visuais tomados de diferentes ângulos e cria distorções que lembram as convenções figurativas da antiga arte egípcia e as obras de Cézanne, antecipando assim alguns desdobramentos da arte da década de 1920. O tratamento das superfícies e a técnica da pincelada lembram a última época de Delacroix, como também a influência de Diaz e Monticelli, pela sobreposição de toques de cores puras em ritmos ondulados.

— Luciano Migliaccio, 1998

Fonte: Luiz Marques (org.), Catálogo do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand, São Paulo: MASP, 1998. (reedição, 2008).



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