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Lasar Segall

Interior de indigentes, 1920

  • Autor:
    Lasar Segall
  • Dados biográficos:
    Vilna, Lituânia, 1889-São Paulo, Brasil ,1957
  • Título:
    Interior de indigentes
  • Data da obra:
    1920
  • Técnica:
    Óleo sobre tela
  • Dimensões:
    83,5 x 68,5 x 2 cm
  • Aquisição:
    Doação Luba Klabin, 1950
  • Designação:
    Pintura
  • Número de inventário:
    MASP.00310
  • Créditos da fotografia:
    João Musa
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TEXTOS



Segall foi muito influenciado pelo expressionismo alemão. Em 1913, teve uma rápida passagem pelo Brasil, realizando a primeira exposição de pintura de vanguarda em São Paulo, recebida de maneira positiva pela crítica. Em 1923, mudou-se definitivamente para essa cidade. A casa onde morou com sua esposa, Jenny Klabin (1899-1967), hoje abriga o Museu Lasar Segall, na Vila Mariana. Nascidas num período atormentado por guerras e perseguições religiosas e raciais, suas obras representam o sofrimento das pessoas humildes, vítimas dos conflitos históricos. A pintura Interior de indigentes (1920) retrata com tons sombrios as condições miseráveis de uma das tantas famílias de camponeses e operários, logo após a Primeira Guerra Mundial (1914-18). No primeiro plano, uma mulher carrega um bebê; ao fundo, um homem está sentado a uma mesa. A luz é azulada, noturna. Como na pintura de Marc Chagall (1887‑1985), outro artista de cultura judaica, a decomposição geometrizada da forma é utilizada para descrever a condição humana. As faces são grandes, como para enfatizar a expressão da agonia presente em toda a cena. Um dos lados da mãe lembra uma velha: as rugas caem sobre o olho e os cabelos são brancos.

— Equipe curatorial MASP




Por Pollyana Quintella
Horrores da guerra, exílio, opressão e miséria. Tais eram os assuntos que Lasar Segall (1889-1957) abordava quando Interior de Indigentes (1920) foi produzida. Judeu nascido na Lituânia, ele se mudaria definitivamente para o Brasil em 1923, onde se firmou como figura elementar de nosso modernismo. Essa é uma pintura ainda da fase alemã do artista, período em que Segall residiu em Dresden e ajudou a fundar o Grupo Secessão de Dresden 1919, voltado à retratar os problemas sociais da época e promover o expressionismo, com especial predileção pelas artes gráficas e sua difusão ampla e democrática. Aqui, podemos observar como o artista lança mão de recursos expressionistas através da deformação de suas figuras, bem como as influências cubistas presentes nos planos angulosos e diagonais e na paleta sóbria de ocres, negros e cinzas. Ao fundo, a perspectiva múltipla, lição do pintor francês Paul Cézanne (1839-1906), desestabiliza nosso olhar e reforça a atmosfera psicológica instável da cena. São personagens impactados pela 1ª Guerra Mundial, contexto que legou milhares de famílias a racionamentos severos, traumas, perdas materiais, desemprego e fome. Lembremos que indigente é aquele que vive sem condições de suprir suas próprias necessidades; necessitado, pobre. Anos depois, já fixado no Brasil, Segall persistiu compromissado com as figuras marginalizadas, embora sua obra tenha sofrido transformações significativas com a incorporação de temas locais, uma paleta mais clara e diversa, e ares mais realistas — princípios caros ao projeto moderno brasileiro.

— Pollyana Quintella, mestre em Arte e Cultura Contemporânea, UERJ, 2021

Fonte: Instagram @masp 23.02.2021





A obra Guerra foi doada ao museu por vontade do artista. Nascida nos anos de Dresden, seu tema instala-se no coração do complexo universo emocional do expressionismo alemão do imediato pós-guerra, com suas impregnações críticas, oscilantes entre o niilismo e o engajamento social. É de se notar, mais que alguma reminiscência cubista, o interesse pela escultura africana e a interferência das simplificações formais, no tratamento redutivo dos volumes, próprias da xilogravura, técnica muito apreciada pelo expressionismo e intensamente utilizada naqueles anos pelo artista. Mais tarde, Segall viria a regressar a tais simplificações, em sua xilogravura Mulher do Mangue com Persiana ao Fundo, do Museu Lasar Segall, que retoma, inclusive, ao transpor para a situação brasileira os internos sórdidos e desesperados da Alemanha do pós-guerra, alguns elementos da composição do Masp. Interior de Indigentes aproxima-se de modo geral da grande tela (140 x 173 cm) Interior com Família Enferma, de 1921, conservada em coleção particular, São Paulo, podendo inclusive ser considerada um primeiro esboço desta tela. Por suas dimensões, que a aproximam do gênero mural, pela temática social e por seu tratamento épico, a composição é típica dos anos da Segunda Guerra, durante os quais tantos artistas exprimem suas inquietações diante dos horrores do nazi-fascismo e do conflito bélico em geral. A tela pertence a uma série de obras de temática similar, oriundas em geral do caderno Visões da Guerra, no qual incluem-se também Pogrom (1936-1937), Navio de Emigrantes (1939-1941) e outros. De 1941 são os desenhos, em certa medida preparatórios para a obra em questão, reunidos em uma série denominada Guerra.

— Autoria desconhecida, 1998

Fonte: Luiz Marques (org.), Catálogo do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand, São Paulo: MASP, 1998. (reedição, 2008).



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