MASP
logo-MASP
  • Ingressos
  • Acervo
  • Loja
  • Apoie
  • Agenda

  • Busca

  • PT/EN
close-icon
  • Meus dados
  • Sair
  • logo-MASP
  • VISITE
    • AGENDA
    • PROGRAMA DE GRATUIDADE PARA GRUPOS
    • Agendamento de escolas particulares
    • COMO CHEGAR
    • HORÁRIOS
    • INGRESSOS
    • MASP LOJA
    • MASP restaurante A Baianeira
    • MASP CAFÉ
  • EXPOSIÇÕES
    • EM CARTAZ
    • FUTURAS
    • PASSADAS
    • PROGRAMAÇÃO ANUAL
  • VÃO LIVRE
  • ESPETÁCULOS E EVENTOS
  • MASP Escola
    • BOLSAS PARA PROFESSORES
    • CURSOS
    • Práticas Expositivas
    • MASP ENSINO
  • LOJA
  • SEJA MEMBRO
  • EDIÇÕES DE ARTE
  • Apoie
  • ACERVO
    • Conservação e restauro
    • Empréstimo de obras
    • Explore o acervo
    • Pesquise no acervo
    • Solicitação de imagens
  • Centro de pesquisa
  • Publicações
  • Mediação
    • PROGRAMA DE GRATUIDADE PARA GRUPOS
    • ARTE E DESCOLONIZAÇÃO
    • Diálogos no Acervo
    • MASP Conversas
    • MASP Professores
    • MASP Pesquisa
    • Oficinas
    • Palestras
    • publicações
    • Seminários
  • SOBRE O MASP
    • Demonstrações Financeiras
    • Estatuto Social
    • Equipe
    • Fale conosco
    • Diretoria
    • Governança
    • Masp em Expansão
    • Masp Endowment
    • Parceiros e Patrocinadores
    • Relatório anual de atividades
    • SEU EVENTO NO MASP
    • SUSTENTABILIDADE
    • Trabalhe conosco
    • Bolsa Keeping It Modern
  • Mapa do museu
  • PT/EN
collection-item-img
collection-item-img
icon-a-track icon-a-track
voltar
btn-back

François Lemoyne

Piquenique durante a caçada, 1723

  • Autor:
    François Lemoyne
  • Dados biográficos:
    Paris, França, 1688-Paris, França ,1737
  • Título:
    Piquenique durante a caçada
  • Data da obra:
    1723
  • Técnica:
    Óleo sobre tela
  • Dimensões:
    226,5 x 188,5 x 4,5 cm
  • Aquisição:
    Doação Georges Wildenstein, 1958
  • Designação:
    Pintura
  • Número de inventário:
    MASP.00051
  • Créditos da fotografia:
    João Musa
COMPARTILHE

TEXTOS


Por Luciano Migliaccio
As figuras em Piquenique Durante a Caçada, que se dispõem em diagonais seguindo linhas onduladas, evidenciam a influência da pintura veneziana de Pittoni, com seu rigoroso ordenamento dos personagens mitológicos no interior da paisagem. Contudo, o sentido de natureza e a relação entre figura e ambiente vai muito além da pintura vêneta de caráter mais convencional, evidenciando o estudo de Watteau e sobretudo da pintura holandesa. Criada no ateliê do pintor e sendo muito mais um exercício sobre um gênero, a obra interpreta, da maneira mais próxima à realidade, o tema das fêtes galantes ou a cena de idílio com figuras clássicas celebrizadas pela arte italiana. Em lugar dos temas frívolos e maliciosos da mitologia galante, encontramos aqui o momento do descanso, momento em que os homens deixam de lado as diferenças sociais e se entregam ao contato com a natureza. Os caçadores viram pastores de uma arcádia rústica, contrapondo uma visão ingênua da vida do campo à da cidade e à da corte. Tal temática não passa naturalmente de um novo deleite cortesão que obterá muito sucesso nas decorações de interiores do rococó. Formado no grand goût de Lebrun, Lemoyne é o artista da passagem entre a grande decoração barroca e um novo senso da decoração, mais cordial e íntimo, sensível aos valores do homem e da natureza, que abre o caminho para a racionalidade da época das luzes.

— Luciano Migliaccio, 1998

Fonte: Luiz Marques (org.), Catálogo do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand, São Paulo: MASP, 1998. (reedição, 2008).




Por Marcos Horácio Gomes Dias
O estilo de François Lemoyne reflete a influência de Antoine Watteau (1684-1721) sobre o artista. A pintura Piquenique durante a caçada representa uma cena de pausa para o descanso em meio à caça, um tema recorrente na tradição da pintura barroca holandesa. Ao lado de árvores largas e frondosas, vemos um elegante grupo de damas e cavalheiros que se reúnem ao ar livre, entre uma clareira e um pequeno moinho. No primeiro plano, alguns desses personagens estão se refrescando com vinho. A presença de aspectos populares, como os camponeses que atravessam a ponte rústica ao fundo, os casebres desgastados pelo tempo e a roda do moinho, reforça o ideal arcádico de “local ameno” – expressão usada para descrever um lugar idealizado de segurança ou conforto. Os cortesãos são descritos de acordo com as convenções costumeiras da época e as figuras masculinas exibem o preparo físico, o vestuário e o vigor necessários para a montaria e para a marcha a cavalo. As mulheres os acompanham nessa distração e dão um toque de leveza e graça à cena, revelando um clima de flerte. Lemoyne elimina da pintura tudo aquilo que era considerado socialmente feio e desagradável naquele contexto. A obra suprime o aspecto rústico e de uso da força humana que encontramos na realidade do campo, criando um panorama idílico e aprazível, que faz invocação às pastorais de antigos escritores gregos e romanos.

— Marcos Horácio Gomes Dias, 2023

Fonte: Instagram @masp 25.04.2023



Trabalhos
Relacionados

Pesquise
no Acervo

Filtre sua busca

Conecte-se

logo-MASP

AV Paulista, 1578
01310-200 São Paulo-Brasil
+55 11 3149 5959
CNPJ 60.664.745/0001-87

  • Sobre o Masp
  • Imprensa
  • Fale conosco
  • Ouvidoria
  • Política de Privacidade
  • Seu evento no MASP