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Adriana Varejão

Quadro Ferido, 1992

  • Autor:
    Adriana Varejão
  • Dados biográficos:
    Rio de Janeiro, Brasil, 1964
  • Título:
    Quadro Ferido
  • Data da obra:
    1992
  • Técnica:
    Óleo sobre tela
  • Dimensões:
    165 x 135 cm
  • Aquisição:
    Doação da artista, 2022
  • Designação:
    Pintura
  • Número de inventário:
    MASP.11366
  • Créditos da fotografia:
    Eduardo Ortega
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TEXTOS



Quadro ferido esteve na individual de Adriana Varejão em 1992, Terra incógnita, e é sua obra mais complexa, imaginando um encontro de muitos personagens e referências nativos e estrangeiros não-brancos: indígenas, negros, chineses. As referências chinesas aparecem na iconografia (seus sujeitos, objetos, arquiteturas, paisagens) e na linguagem (o estilo mesmo da pintura, evocando o desenho a nanquim, um antigo pergaminho chinês, o modo de representação da paisagem). Varejão parte da composição encontrada numa paisagem chinesa do século 11, da Dinastia Song, em que morros brotam ao fundo como ondas petrificadas. A figura central que está de costas e sobre um pódio é o guerreiro negro escravizado apropriado da famosa pintura do holandês Albert Eckhout (c. 1610-1666). Aqui, ele aparece atrás de um indígena apropriado do viajante português Alexandre Rodrigues Ferreira (1756-1815) e interage com duas chinesas do século 11—enquanto uma parece travar com ele um duelo de lanças, a outra bolina seu sexo, num ensaio de luta e cópula, dois atravessamentos agudos no encontro de culturas. Na paisagem, surgem pés de cana-de-açúcar, numa alusão ao segundo ciclo econômico brasileiro nos séculos 16 e 17, ao lado de uma grande palmeira fálica, apropriada da mesma pintura de Eckhout. O verdadeiro protagonista do quadro está no título: a ferida [1], que se relaciona às ausências, do homem branco, da cultura europeia, de sua modernidade. Quadro ferido é um verdadeiro tour-de-force desocidentalizador, uma fabulosa celebração do encontro entre a cultura africana, indígena e chinesa em um Brasil imaginado em pintura. As marcas-feridas da colonização permanecem.

— Adriano Pedrosa, diretor artístico, MASP, 2022



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