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Jean-Baptiste Camille Corot

Rosas num copo, 1874

  • Autor:
    Jean-Baptiste Camille Corot
  • Dados biográficos:
    Paris, França, 1796-Paris, França ,1875
  • Título:
    Rosas num copo
  • Data da obra:
    1874
  • Técnica:
    Óleo sobre tela
  • Dimensões:
    33 x 25,5 x 2 cm
  • Aquisição:
    Doação Maranhães Barretoe Paulo Franco, 1952
  • Designação:
    Pintura
  • Número de inventário:
    MASP.00065
  • Créditos da fotografia:
    João Musa
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TEXTOS



A vida de Corot foi marcada por uma intensa produção e por viagens que alimentaram sua pintura, em constante transformação e sem adesão rígida a qualquer estilo específico. O MASP possui cinco obras do artista: três retratos, uma paisagem e uma natureza-morta. Em Cigana com bandolim (1874), retrato da soprano sueca Kristina Nilsson (1843-1921), os ocres e vermelhos revelam uma sobriedade calculada. O cuidado com a cor é também a tônica da obra Rosas num copo (1874), em que a transparência do copo e a variação entre pedaços diluídos e maciços de tinta criam a sensação de umidade. O fundo uniforme destaca a cor de cada pétala. As linhas vertical e horizontal e o copo deslocado do centro dão um aspecto casual e intimista para a imagem, como se ela fosse o recorte de uma distração. É uma das três únicas pinturas de flores do artista. Paisagem com camponesa (1861) tem uma gradação de azuis entre o céu e as colinas ao fundo, semelhante à do verde do pasto e das plantas no centro do quadro. A divisão horizontal marca um espelhamento tanto na cor quanto na composição: o terreno declina na mesma medida em que a linha azul da paisagem se levanta. A árvore ao centro conecta os dois planos, enquanto a camponesa representa o trabalho como um elemento constitutivo dessa paisagem.

— Equipe curatorial MASP, 2017




Por Luciano Migliaccio
Corot realizou pouquíssimas pinturas de flores, não mais que três, pelo que se sabe. São como pequenas jóias em sua produção. A primeira delas, o artista terminou em 1871, para seu futuro biógrafo Robaut (Robaut, 1905, n. 2154), e as outras duas, em 1874, uma das quais – Rosas num Copo – se encontra no Masp. Sterling (1952, p. 85) aproxima-as das pinturas dos impressionistas, embora suas tonalidades luminosas estejam nos antípodas dos esplendores de Monet ou de Renoir. Devido à “penumbra doméstica” (Sterling, ibid.), Corot parece render-se a uma espécie de vibrante ternura, oriunda de um delicado distanciamento (Leymarie 1979, p. 158). O quadro do Masp e o outro quadro de pinturas de flores que se encontra em Londres, na Hodgkin Collection, diferem entre si apenas pela presença de uma caixa para tabaco, revelando em que medida Corot é seduzido pela umidade das pétalas que faz variar os efeitos da luz. Centra-se neles de tal forma que se tornam o tema da pintura, tratando-os com toques luminosos que variam de acordo com a penumbra. A rosa vermelha pulsa no espaço dando-lhe volume, as mais claras curvam-se extenuadas, enquanto os botões brancos erguem-se como pontas de lança. Nestas obras-primas de Corot, a herança mais nobre de Chardin e de Liotard, pequenas coisas que falam aos olhos e ao coração, é entregue às mãos de Giorgio Morandi. Em 1874, Corot, que era um viajante incansável, foi para L’Isle-Adam, Ville d’Avray, Douai, Béthune e, entre as primeiras duas etapas, deteve-se em Coubron, onde possuía um ateliê, e onde passou o mês de junho, época em que datou as Rosas num Copo. O artista doou a obra a um certo Sr. Berthelier, que a guardou a vida toda. Seu filho apôs à moldura a seguinte inscrição: “Presente de Corot para o meu pai”. Bazin (1951, n. 21) sugere que a data (traçada com o cabo de um pincel diretamente na cor), que não era usual em Corot, se refira ao dia onomástico do pintor, 24 de junho, e que teria sido o último antes de sua morte. Se o destinatário da homenagem for, como é provável, o pintor Jean-Marie Berthelier de Lyon, que durante os anos de 1866 a 1874 pintou flores e frutas em Paris, o gesto de Corot terá tido um significado especial e muito comovente.

— Luciano Migliaccio, 1998

Fonte: Luiz Marques (org.), Catálogo do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand, São Paulo: MASP, 1998. (reedição, 2008).




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