AULA 1 - 5.11.2025 | Álbum como arquivo branco
Na primeira aula, discutiremos a definição, usos e sentidos do álbum de família. Considerando a chegada da fotografia no Brasil na segunda metade do século 19, vamos partir da noção de álbum como “arquivo branco”: um arquivo que, no contexto brasileiro, é marcado pelo trauma colonial.
AULA 2 - 12.11.2025 | Álbum como prática artística
Conferencista Val Souza
A partir da poética de artistas como Aline Motta, Castiel Vitorino Brasileiro, Eliana Amorim, Val Souza e Rosana Paulino, a segunda aula discutirá as diferentes estratégias e linguagens mobilizadas por artistas contemporâneas(os) brasileiras(os) na criação de obras com arquivos familiares, como fotolivro, performance, instalação, colagem e bordado.
AULA 3 - 19.11.2025 | Álbum como arquivo feliz
Na terceira aula, vamos discutir o ensaio Em nossa glória: Fotografia e vida negra (1995) da escritora e ativista feminista bell hooks. A partir da busca por uma foto do seu pai, a autora reflete sobre o papel da fotografia pessoal na vida de pessoas negras. Álbuns e paredes de fotos podem ser vistos como espaços curatoriais onde encontramos imagens de nós mesmas que somos capazes de amar.
AULA 4 - 26.11.2025 | Álbum como prática educativa
Na quarta aula, investigaremos as possibilidades do trabalho educativo com arquivos familiares e sua relevância em processos de formação em Arte. A partir da “cartografia de memórias”, prática de criação baseada na busca por álbuns e fotos de famílias, vamos mergulhar nas nossas histórias de vida, combinando texto e imagem.
Atividade: Apresentação das cartografias de memória feitas pela turma.
Rodrigo Lopes é artista, arte/educador e pesquisador. Álbuns de família, fotografias e outros fragmentos de tempo estão no coração do seu trabalho. Doutorando e mestre em Arte e Educação pela UNESP (bolsa CAPES) e graduado em Comunicação Social pela UFC. Coordena o LAC - Laboratório de Arte Contemporânea e é membro do NUPE - Núcleo Negro de Pesquisa e Extensão.
Desde 2018, realiza projetos em instituições e plataformas como Museu Afro Brasil Emanoel Araujo, Bienal de São Paulo, Pinacoteca do Ceará, EAV Parque Lage, TerremotoMX, Hessel Museum of Art e SAVVY Contemporary. Tem experiência em curadoria, crítica, pesquisa e design para exposições de arte. Fez parte da equipe de pesquisa educativa da exposição Dos Brasis: Arte e Pensamento Negro.