Público geral
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Aula 1 – 15.6.2020
O primeiro Modernismo Brasileiro (dos anos 1920 aos 40)
A Semana de Arte Moderna de 1922, seus desdobramentos e contrapontos, até o final dos anos 40. No acervo do modernismo europeu na coleção do MASP, será observada referências importantes para este primeiro modernismo brasileiro. Serão analisados artistas como Di Cavalcanti, Rego Monteiro e Anita Malfati, assim como o Manifesto Antropófago de Oswald de Andrade e as ideias de Mário de Andrade sobre o “brasileiro”.Será destacada a obra de Tarsila do Amaral
Aula 2 – 22.6.2020
Passagens do construtivo à arte/vida (décadas de 1950 e 60).
O impacto dos movimentos construtivos brasileiros – o Concretismo e o Neoconcretismo – e seu legado para a década seguinte, com a participação do espectador e a exposição Nova Objetividade Brasileira. No contexto da internacionalização da sociedade brasileira, as primeiras Bienais de São Paulo, a abertura dos Museus de Arte Moderna e o protagonismo da crítica de arte. De modo ampliado, serão apresentadas obras de Waldemar Cordeiro, Willys de Castro, Hélio Oiticica, Lygia Clark, Lygia Pape, Abraham Palatnik, Franz Weissmann.
Aula 3 – 29.6.2020
Da Arte Política à antipolítica (décadas de 1970 e 80)
Irá abordar as tensas relações entre Arte e Política na década de 70; as instalações, performances e intervenções na cidade. Já nos anos 80, marcados pela abertura política e por um sentimento de celebração e ampliação do mercado de arte, se destaca a virada em direção à pintura. Serão destacadas obras de Cildo Meireles, Antônio Manoel, Arthur Barrio; além de Nuno Ramos, Leonilson, Leda Catunda, Beatriz Milhazes.
Aula 4 – 6.7.2020
Arte sociedade, cidade e identidade (décadas de 90 e 2000)
O renovado interesse pelos vínculos entre arte e sociedade, a crítica social e o desafio aos limites institucionais do próprio sistema da arte. Serão destacadas a obras de Rosângela Rennó, Rochelle Costi, Paula Trope, Mauro Restiffe.
Aula 5 – 13.7.2020
Poéticas contemporâneas – a incerteza e tudo que vimos antes (década 2010 -2020)
Com o olhar ampliado pelos temas das aulas anteriores serão discutidas as possíveis relações entre a arte contemporânea e esta breve história da arte brasileira. Como alguns conceitos, passagens históricas ou temáticas da arte brasileira são enfrentados na produção contemporânea? Serão destacadas a obras de Barbara Wagner, Virginia de Medeiros, Renata Lucas, Maxwell Alexandre.
Luiza Interlenghi é doutora em história e crítica da arte pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (EBA-UFRJ), mestre em Curatorial Studies pelo CCS-Bard College, New York e em História Social, com tese sobre as esculturas de Franz Weissmann, pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), onde é professora de História da Arte. É curadora e autora de Thinking in Colour: Rhythm, Vertigo and Joy, Beatriz Milhazes—Blue River (White Cube Bermondsey, Londres); da Biografia Crítica em Milhazes (Taschen, 2018) e de Landscape, Garden, Studio: Almost Cinema, Lucia Laguna (Galerie Karsten-Greve, 2018).